Dias de muita correria com a chegada das festas de final de ano. Fico observando nos viadutos, nos shopping, as parecem "formigas" correndo apressadas, enfrentando filas kilométricas nas lojas impulsionadas pela magia do momento como que "ligadas na tomada" (algo que não faço há bastante tempo).
Olhando a cidade iluminada, muitas lâmpadas, árvores de natal enormes com sua estrela no topo representando o símbolo do anúncio do nascimento de Jesus há mais de dois mil anos, significando a vinda daquele que num ato de profundo amor e misericórdia e seus sábios ensinamentos trouxe a luz da verdade para a humanidade - AMA AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO.
Nesses dois mil anos enquanto humanidade evoluimos em vários níveis, guerreamos, muitas vezes destruimos em nome de um Deus preconizado pelas religiões, nascemos e morremos muitas vezes e mesmo assim, continuamos a viver a fantasia que Jesus tem data para ser lembrado e ficamos como que aguardando o sinal da estrela para sermos felizes e salvos, então fazemos festas, compramos presentes, assistimos a comerciais de familias "felizes" comemorando com abraços tudo na mais perfeita ordem, nos encantamos com os fogos de artifícios fazemos promessas de felicidades, tudo motivado pela luz das estrelas acesas em árvores construidas enquanto o desmatamento das árvores verdadeiras é uma realidade do desequilibrio no planeta.
Ficamos encantados nessa magia que esquecemos que nós somos as estrelas do CRIADOR e que também somos responsáveis pela evolução e equilibrio através de nossos atos e pensamentos.
A fantasia faz parte do sistema Capitalista em que vivemos e vejo de certa forma como aprendizado sem contudo nos tornarmos refém do sistema.
Bem, logo as festas terminam, "as estrelas de natal" serão desligadas, tudo volta a rotina Mais a Estrela de Belém que foi seguida pelos Reis Magos continuará a brilhar nos nossos corações enquanto cultivarmos a esperança e nos guiará no caminho do retorno a CASA DO PAI.
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
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