Um mundo cada vez mais exigente e acelerado tem colaborado significativamente para que o stress deixe de ser um mal dos adultos. Vivemos o tempo do excesso; excesso de atividades e compromissos, excesso de televisãoe computador, excesso de ditaduras que levam às pessoas a desejar sempre atingir a perfeição, o que de fato nunca acontecerá. Segundo M. Lipp (2002), especialista em stress infantil, o stress é" um conjunto de reações que temos quando algo acontece que nos amedronta, nos irrita, excita ou nos faça extremamente felizes".
Lipp (2002) afirma que os fatores externos que mais causam stress na infância são: mudanças significativas ou constantes, responsabilidades demasiadas, excesso de atividades, brigas ou separações dos pais, morte na familia, exigência ou rejeição por parte dos colegas, modo de disciplinar negativo/contraditório por parte dos pais, nascimento de irmão, troca de professores ou de escola, mudança de vizinhança, pais e professores estressados, etc.. Existem também os fatores internos, ou seja, aqueles aspectos que são determinados pela personalidade e expressão emocional da própria criança.
O stress debilita o organismo como um todo, enfraquecendo o sistema imunológico da criança, tornando-a vulnerável para adoecer. As crianças são indivíduos extremamente sensíveis. Encontrando-se numa fase de desenvolvimento físico e emocional estão muito mais susceptíveis a palavras, gestos e atitudes, especialmente quando estes vêem de pessoas de referência, como pais, irmãos, colegas e professores. Cuidar para que os pequeninos tenham tranquilidade, em todos os aspectos, é obrigação de todos nós.
Caroline Góis, psicóloga, terapeuta familiar,
especilista em terapia infantil e em avaliação
psicológica.CRP 03-/03437
(071) 3411936
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