"Como os dias que passarm se foram para sempre, e os dias futuros poderão não chegar a ti no estado presente de teu ser, cabe a ti, ó homem! fazer uso do estado presente sem lamentar a perda do que já passou e sem depender demais do que ainda virá; pois nada podes saber de teus futuros estados, exceto o que tuas ações de agora disponham para eles.
Este momento é teu; o momento seguinte encontra-se no ventre do futuro e não sabes o que te pode trazer; a maturidade do que não nasceu está na observância da Lei.
Cada estado futuro é aquilo que crias no presente.
Tudo que decidires fazer, realiza-o imediatamente. Não deixes para a tarde o que puderes realizar pela manhã.
A indolência é a mãe da carência e da dor; mas o trabalho belo Bem gera prazer.
A mão da diligência derrota a necessidade; a prosperidade e o sucesso acompanham o homem industrioso.
Quem é aquele que adquiriu riqueza, que elevou-se ao poder, ataviou-se com honras, de quem toda a cidade fala com louvor e que se coloca diante do rei em seu Conselho? Somente aquele que expulsou a indolência de sua casa e disse "Ociosidade, és minha inimiga".
Ele cedo deixa o leito e tarde se recolhe; exercita a mente pela contemplação, ocorpo pela ação e preserva a saúde de ambos.
O homem ocioso é uma carga para si próprio, as horas lhe pesam na cabeça; ele perambula e não sabe o que fazer.
Seus dias passam como a sombra de uma nuvem; ele não deixa nenhum sinal que o recorde.
Seu corpo adoece por falta de exercício e, embora deseje agir, não tem poder para mover-se; sua mente está obscurecida; seus pensamentos, confusos; ele aspira pelo conhecimento, mas não tem diligência.
Gostaria de comer a amêndoa, mas detesta o trabalho de quebrar a casca.
Sua casa está em desordem, seus servos desperdiçam e tumultuam, e ele caminha para a ruina; vê tudo isto com seus olhos, ouve com seus ouvidos, sacode a cabeça e deseja, mas não tem resolução; e assim a ruína cairá sobre ele como um turbilhão, e a vergonha e o arrependimento descerão com ele ao túmulo.
Contudo, chegará o dia em que tua Alma retornará dos Céus, juntará o pó e o animará"
Do Livro "A Vós Confio" publicado GLP
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
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