" Não sabemos com certeza o que realmente ocorrerá amanhã, ainda mais com o que acontecerá por todo planeta nos próximos anos. O que sabemos é como:
. Ler o conteúdo de nosso próprio coração e mente.
. Discernir nos olhos de cada pessoa uma capacidade não diminuída para a compaixão.
. Prestar atenção à nossa persistente capacidade de falar a verdade diante de manipulação sem precedentes.
. Cultivar o perdão daqueles que nos magoaram ou procuraram sufocar nossos sonhos.
Podemos também notar que aqueles que são mais amorosos e conciliadores não tentam forçar sua verdade sobre nós e aprenderam a expressá-la de maneiras que ainda permitam que a verdade dos outros seja ouvida e sentida.
Podemos ver em nossa experiência diária que há, de fato, muitas pessoas que carregam consigo uma magnanimidade e uma energia vital elevada, que convida à tolerância, ao espaço para as diferenças e a uma capacidade de se sentir confortável com a ambiguidade. Quando olhamos bem de perto, encontramos uma história se desenrolando dentro da própria consciência, que está sutilmente tomando forma e transformando nosso mundo de dentro para fora.
Deste lugar interior, como um grande sistema radicular crescendo invisivelmente sob a superfície, você e muitos outros estão tendo uma experiência sensorial poderosa de muito mais amor presente no mundo do que é refletido pela mídia ou instituições dominantes. Você está começando a saber, de um modo experimental, básico, que o amor está no coração da evolução e é a fonte de cura. Amor é uma força evolutiva, porque é o ancestral da criação. Vivemos em um tempo em que muitas pessoas estão descobrindo que o paradigma materialista, com todas suas maravilhosas atrações e distrações, ainda é incapaz de alimentar o mais fundamental anseio humano por apoio e relacionamento. Agora, os assim chamados de pragmáticos e realistas de coração duro, provavelmente estão achando essas noções uma bobagem. Familiarizados com seus argumentos, não temos de discutir com eles.
O fenômeno que estamos discutindo não é um oposto ideológico ao status quo; deve ser entendido mais precisamente como uma aceleração no centro de nosso ser - uma aceleração menos suscetível ao temor da excitação, não condicionada pelas gratificações da vantagem competitiva, mas estimulada pela experiência da totalidade, da unidade e da interconexão. É o que filósofos e teólogos chamam de emergência da consciência não dual.
Em décadas recentes, vem surgindo uma ciência que apoia a força e o poder dessa realidade interna generosa e amorosa. O perdão, ela nos diz, é saudável. A raiva, o ressentimento e o isolamento apertam o coração e criam estresse e depressão. Viveremos mais e mais saudavelmente se tivermos laços profundos com as pessoas amadas. Meditação, serviço altruísta e gratidão são fontes profundas de bem-estar. As atitudes positivas nos ajudam a superar a perda e o trauma. Prosperamos com a afirmação, o reconhecimento e o respeito. Florescemos quando somos apreciados e encorajados. Aprendemos que temos a capacidade de extraordinária inteligência emocional e que nossa capacidade de destampar a fonte da criatividade é enormemente aumentada quando somos apoiados e aceitos e sentimos a presença do amor em nosso coração. A cura ainda é um processo misterioso, mas a evidência sugere que a doença pode, algumas vezes, ser detida, quando a aflição psicológica é superada. Muitos ciclos de abuso podem ser transformados quando liberamos os poderes resilientes do amor e da compaixão e deixamos ir o medo, a culpa, a vergonha, o remorso e a tendência compulsiva para a vingança punitiva.
Embora eu tenha visto níveis dolorosos de crueldade e indiferença, também vi sobreviventes de tortura, opressão e genocídio demonstrarem capacidades luminosas para a reconciliação e a transformação. Vi perpetradores e vítimas perdoarem e reafirmarem sua humanidade em comum.
Vi a natureza indômita do espírito humano testada por tudo o que o ódio patológico pode liberar, contudo elevar-se para encontrar um plano superior.
Esse é o triunfo da realidade sobre a ilusão e o triunfo da razão mais elevada sobre estreito autointeresse. Esse é o caminho que temos adiante."
JAMES O'DEA
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
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