"Hoje encontramos a explicação para o campo além do certo e do errado de Rumi na sabedoria da benção. Talvez contrariamente à crença popular de que ao abençoarmos alguma coisa colocamos nela nosso selo de aprovação, essa forma não contemporiza nem desestimula ou incentiva qualquer ação, circunstância ou evento. Ela não concorda nem discorda de qualquer ponto de vista. Simplesmente reconhece o que aconteceu. O ato de reconhecer sem julgar é a abertura que possibilita que a cura se inicie.
E a razão é esta: quando algo nos atinge tão seriamente que precisamos reagir, reprimir ou repelir, a nossa tendência é não dar atenção ao que sentimos. É assim que lidamos com muitas experiências. Isolamos a emoção que envolve o que experimentamos e a ocultamos nas profundezas do nosso íntimo para que não machuque mais. Mas a dor não "vai embora" simplesmente. Ela fica onde a depositamos. Então, no momento em que menos esperamos, ela encontra um modo de retornar à superfície, muitas vezes de uma forma que nunca escolheríamos. Isso é especialmente comum em pessoas que viveram episódios emocionalmente traumáticos que podem variar desde cenas em campos de batalha e estupro até abusos praticados contra crianças e violência doméstica.
A fúria desproporcional que pode emergir nesses momentos muitas vezes encontra suas raízes no choque de uma experiência vivida na infância que não foi possível resolver quando aconteceu. Nesses casos, um comentário aparentemente inocente e espontâneo feito por alguém que prezamos ou por um colega de trabalho pode se tornar o gatilho que desperta esse sofrimento do passado.
A nossa capacidade de "reprimir" é o mecanismo de defesa que nos permite prosseguir na vida, sem precisar lidar com o sofrimento imediato de algo que atinge os nossos sentidos e a nossa sensibilidade. Ao mesmo tempo, as emoções que foram criadas dentro de nós ainda estão presentes, embora enterradas. Tim Laurence vê o reconhecimento do sofrimento como um passo desconfortável, mas necessário, para a cura. "É um processo de catarse emocional", diz ele, "que dá à pessoa condições de superar o sentimento de ter sido tratada injustamente".
Alguns podem achar que o mecanismo de defesa de disfarçar o sofrimento funciona tão bem, de fato, que acreditam ter curado a experiência. Podem inclusive acreditar que esqueceram o que os fez sofrer inicialmente. O corpo, porém, não esquece. Estudos mostram que o DNA e as células do nosso corpo estão em comunicação direta com os sentimentos que temos com relação à nossa vida. Para cada sentimento, o corpo cria uma química semelhante. Com a liberação de hormônios auspiciosos à vida, como o DHEA, ou danosos à vida, como o cortisol, nós sentimos literalmente o que pode ser chamado de química do "amor" e química do "ódio".
Sabemos intuitivamente que isso é verdade porque percebemos que a alegria e a estima têm uma influência positiva sobre o nosso corpo, fazendo sentir-nos cheios de energia e mais leves, ao passo que o ódio e o medo têm o efeito contrário. Algumas tradições holísticas sugerem inclusive que doenças como o câncer são expressões de raiva, ressentimento e culpa não resolvidos que emergem de partes do corpo onde foram depositados anos antes. Embora talvez não possamos provar isso cientificamente no momento, a correlação entre o trauma emocional e os órgãos a ele associados existe claramente e merece mais estudo. Com essa compreensão em mente, parece que negligenciar as coisas que nos causam sofrimento pode ter efeitos prolongados que não nos interessam absolutamente.
Faz sentido encontar uma maneira de transformar algo que nos causa sofrimento numa nova experiência que nos seja proveitosa.
Podemos fazer isso dando-nos conta desse algo e permitindo que se movimente "através" do corpo. É aqui que a bênção entra no processo de cura.
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
terça-feira, 25 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
O MUNDO COMO ESPELHO
"Sem prevenções ou julgamentos, é o espelho espiritual da Mente de Deus que reflete de volta o que nos tornamos em nossos pensamentos, sentimentos, emoções e crenças. Em outras palavras, as nossas experiências interiores de sofrimento e medo, bem como as de amor e compaixão, tornam-se o tema para o tipo de relacionamento que encontramos em nosso trabalho e em nossas amizades, assim como em nossas expressões de abundância e mesmo de saúde.
A chave nesse modo de olhar o mundo é aquilo que "fazemos" como expressão externa da vida conta menos do que aquilo que nos "tornamos" - como nos "sentimos" com relação ao que fazemos.
Para entender melhor, vejamos um exemplo. Vamos dizer que você esteja participando de um seminário de caráter religioso que descreve os princípios internos do sentimento, da emoção e da oração, e o papel que essas experiências interiores de paz desempenham no nosso mundo. Devido a circunstâncias imprevistas, o seminário ultrapassou em 30 minutos ou mais a hora estipulada para terminar. Se você corre da sala para o carro antes que se acendam as luzes e até que se abram as portas, sai do estacionamento manobrando alucinadamente a ponto de bater em três outros veículos, e em seguida acelera pela avenida pondo em risco a sua vida e a vida de outras pessoas, costurando pelas três pistas para chegar à saída porque está atrasado para uma manifestação pela paz, então você não compreendeu absolutamente nada!
Talvez o conhecimento desse espelho sutil, e no entanto poderoso, possa ajudar-nos a dar sentido ao que parece estarmos vivendo no mundo atualmente. Dessa perspectiva, o que vemos no cinema, nos noticiários e nas situações ao nosso redor é um reflexo das crenças que nutrimos em nossa família, em nosso lar e em nossas comunidades no passado.
Do mesmo modo, os exemplos de amor, compaixão e dedicação que vemos diante da guerra ou de desastres naturais também representam algo mais do que apenas atos de umas poucas pessoas que realizam esforços humanitários nessas áreas. Elas refletem o melhor do que é possível quando encontramos uma maneira de ver além do sofrimento que a vida mostra. O poder de reconhecer o mundo como um reflexo das nossas crenças é que essa relação existe verdadeiramente, ela deve operar tanto para as crenças de cura como para as destrutivas. Desse modo, fazemos todos parte da mudança que gostaríamos de ver em nosso mundo. A chave está em reconhecer a linguagem da mudança!
Gregg Braden - Segredos de um modo antigo de rezar
A chave nesse modo de olhar o mundo é aquilo que "fazemos" como expressão externa da vida conta menos do que aquilo que nos "tornamos" - como nos "sentimos" com relação ao que fazemos.
Para entender melhor, vejamos um exemplo. Vamos dizer que você esteja participando de um seminário de caráter religioso que descreve os princípios internos do sentimento, da emoção e da oração, e o papel que essas experiências interiores de paz desempenham no nosso mundo. Devido a circunstâncias imprevistas, o seminário ultrapassou em 30 minutos ou mais a hora estipulada para terminar. Se você corre da sala para o carro antes que se acendam as luzes e até que se abram as portas, sai do estacionamento manobrando alucinadamente a ponto de bater em três outros veículos, e em seguida acelera pela avenida pondo em risco a sua vida e a vida de outras pessoas, costurando pelas três pistas para chegar à saída porque está atrasado para uma manifestação pela paz, então você não compreendeu absolutamente nada!
Talvez o conhecimento desse espelho sutil, e no entanto poderoso, possa ajudar-nos a dar sentido ao que parece estarmos vivendo no mundo atualmente. Dessa perspectiva, o que vemos no cinema, nos noticiários e nas situações ao nosso redor é um reflexo das crenças que nutrimos em nossa família, em nosso lar e em nossas comunidades no passado.
Do mesmo modo, os exemplos de amor, compaixão e dedicação que vemos diante da guerra ou de desastres naturais também representam algo mais do que apenas atos de umas poucas pessoas que realizam esforços humanitários nessas áreas. Elas refletem o melhor do que é possível quando encontramos uma maneira de ver além do sofrimento que a vida mostra. O poder de reconhecer o mundo como um reflexo das nossas crenças é que essa relação existe verdadeiramente, ela deve operar tanto para as crenças de cura como para as destrutivas. Desse modo, fazemos todos parte da mudança que gostaríamos de ver em nosso mundo. A chave está em reconhecer a linguagem da mudança!
Gregg Braden - Segredos de um modo antigo de rezar
terça-feira, 18 de março de 2014
O TESTE DA EXISTENCIA
"No alto do penhasco é proclamada
a reunião das almas para o nascimento,
denominado o teste da existência,
o obscurecimento sobre a terra...
E os mais preguiçosos são trazidos
para novamente observar o sacrifício
daqueles que, em nome de um bem apenas entrevisto,
de bom grado abrem mão do paraíso....
E nenhum é aceito senão aqueles que estão dispostos
a ouvir primeiro a descrição de sua vida na terra,
no que esta tiver de bom e de ruim,
com clareza e além de qualquer dúvida....
Nem se deseja que em meio à multidão
algum espírito se ofereça simplesmente,
heroico em sua nudez,
em contraste com a realidade da matéria...
No final Deus sempre fala:
"Imagina-se que durante a luta e a agonia que virão,
os mais valentes terão como companhia
a lembrança do que escolheram nesta vida;
mas o destino que os aguarda
não admite lembrança da escolha feita,
senão o infortúnio não seria terreno,
e com isso concordaram plenamente."
Assim, a escolha deve ser feita de novo,
mas a última escolha permanece a mesma;
o temor se transforma em reverência,
e o silêncio cai sobre a aclamação geral.
Deus toma uma flor de ouro
e a quebra, usando-a daí por diante
como a conexão mística que
liga o espírito à matéria, até a morte.
Faz parte da essência da vida, aqui,
que apesar de nossas escolhas
não teremos lembranças duradoura e clara
daquilo que a vida nos reserva,
que é apenas o que de alguma forma escolhemos.
Assim, ficamos despidos de todo orgulho
na dor que conduz sempre ao mesmo desenlace:
suportá-la - subjugados e perplexos.
Robert Frost (trecho)
a reunião das almas para o nascimento,
denominado o teste da existência,
o obscurecimento sobre a terra...
E os mais preguiçosos são trazidos
para novamente observar o sacrifício
daqueles que, em nome de um bem apenas entrevisto,
de bom grado abrem mão do paraíso....
E nenhum é aceito senão aqueles que estão dispostos
a ouvir primeiro a descrição de sua vida na terra,
no que esta tiver de bom e de ruim,
com clareza e além de qualquer dúvida....
Nem se deseja que em meio à multidão
algum espírito se ofereça simplesmente,
heroico em sua nudez,
em contraste com a realidade da matéria...
No final Deus sempre fala:
"Imagina-se que durante a luta e a agonia que virão,
os mais valentes terão como companhia
a lembrança do que escolheram nesta vida;
mas o destino que os aguarda
não admite lembrança da escolha feita,
senão o infortúnio não seria terreno,
e com isso concordaram plenamente."
Assim, a escolha deve ser feita de novo,
mas a última escolha permanece a mesma;
o temor se transforma em reverência,
e o silêncio cai sobre a aclamação geral.
Deus toma uma flor de ouro
e a quebra, usando-a daí por diante
como a conexão mística que
liga o espírito à matéria, até a morte.
Faz parte da essência da vida, aqui,
que apesar de nossas escolhas
não teremos lembranças duradoura e clara
daquilo que a vida nos reserva,
que é apenas o que de alguma forma escolhemos.
Assim, ficamos despidos de todo orgulho
na dor que conduz sempre ao mesmo desenlace:
suportá-la - subjugados e perplexos.
Robert Frost (trecho)
segunda-feira, 17 de março de 2014
UM CAMINHO TORTUOSO - NÃO EXISTE RETAS NA NATUREZA OU NA VIDA
"Se em um passeio na mata você olhar atentamente o que existe à sua volta, perceberá que as árvores, as flores e até mesmo as pedras tendem a fluir. Há o arco do galho que conduz à flor, uma leve inclinação na forma de uma rocha, um nó retorcido no tronco de uma árvore e as bifurcações de onde brotam novos ramos. Do mesmo modo que a natureza é cheia de curvas, cantos e nós e toma direções inesperadas, nossas vidas são plenas de guinadas e voltas imprevisíveis.
Mesmo que por breves momentos você esteja em um caminho reto, com certeza haverá mudanças súbitas de rota. A jornada da vida nem sempre o conduz para mais perto de suas metas. Muitas vezes você terá que dar meia-volta ou mudar de direção. Como é impossível prever para onde sua jornada o levará (assim como não prevemos a forma que terá um botão de flor), a própria vida é o caminho para a sabedoria.
Como uma trilha da natureza, essa jornada pode levar a destinos imprevistos. Você poderá se defrontar com perguntas do tipo "Quem sou eu?" e "O que é importante para mim?". Ou poderá se surpreender ao receber as respostas por intermédio de suas vivências cotidianas. A rota para a sabedoria só vai parecer bloqueada se esperar que ela continue em linha reta. É importante lembrar que planos e previsões não são rígidos e podem mudar à medida que seu mundo se torna mais complexo. É preciso estar aberto à possibilidade de inúmeros caminhos diferentes. Obstáculos, cansaço, curiosidade ou acontecimentos podem fazê-lo mudar de rota abruptamente. Podem surgir encruzilhadas, e você terá que tomar decisões importantes baseadas nos conselhos da sua voz interior.
Existem caminhos curtos e longos, curvos e retos. Aproveite a aventura para aprender. Quando se olha para a natureza, a beleza pode estar onde menos se espera. Não existem duas plantas iguais, e mesmo o menor botão de flor se curva graciosamente. O caminho tortuoso é muitas vezes o mais interessante. A lição a aprender com isso é evitar prender-se demais ao que "precisa" acontecer e se manter flexível durante a jornada. Se está determinado a atingir determinada meta, isso haverá de acontecer, não importam as voltas e curvas do caminho".
Madisyn Taylor
Mesmo que por breves momentos você esteja em um caminho reto, com certeza haverá mudanças súbitas de rota. A jornada da vida nem sempre o conduz para mais perto de suas metas. Muitas vezes você terá que dar meia-volta ou mudar de direção. Como é impossível prever para onde sua jornada o levará (assim como não prevemos a forma que terá um botão de flor), a própria vida é o caminho para a sabedoria.
Como uma trilha da natureza, essa jornada pode levar a destinos imprevistos. Você poderá se defrontar com perguntas do tipo "Quem sou eu?" e "O que é importante para mim?". Ou poderá se surpreender ao receber as respostas por intermédio de suas vivências cotidianas. A rota para a sabedoria só vai parecer bloqueada se esperar que ela continue em linha reta. É importante lembrar que planos e previsões não são rígidos e podem mudar à medida que seu mundo se torna mais complexo. É preciso estar aberto à possibilidade de inúmeros caminhos diferentes. Obstáculos, cansaço, curiosidade ou acontecimentos podem fazê-lo mudar de rota abruptamente. Podem surgir encruzilhadas, e você terá que tomar decisões importantes baseadas nos conselhos da sua voz interior.
Existem caminhos curtos e longos, curvos e retos. Aproveite a aventura para aprender. Quando se olha para a natureza, a beleza pode estar onde menos se espera. Não existem duas plantas iguais, e mesmo o menor botão de flor se curva graciosamente. O caminho tortuoso é muitas vezes o mais interessante. A lição a aprender com isso é evitar prender-se demais ao que "precisa" acontecer e se manter flexível durante a jornada. Se está determinado a atingir determinada meta, isso haverá de acontecer, não importam as voltas e curvas do caminho".
Madisyn Taylor
domingo, 9 de março de 2014
TRANSFORMANDO O SOFRIMENTO EM SABEDORIA
" Como parte de um ciclo natural, as experiências de "sofrimento" e de "sabedoria" parecem estar estreitamente relacionadas. Como o sofrimento provém do modo como "interpretamos uma experiência", modificando a nossa forma de sentir sobre o que aconteceu alteramos o nosso foco no ciclo. Quando uma experiência nos aflige tanto que é mais fácil negá-la, esquecê-la ou de algum modo evita-la em vez de encará-la de frente, podemos ficar facilmente paralisados em nossos sentimentos. Temos dentro de nós porém, o poder de transmutar o nosso sofrimento em sua forma curada de sabedoria, venha ele de onde vier. Embora a experiência que originalmente causou o sofrimento permaneça inalterada, é no modo como sentimos o sofrimento que encontramos o nosso poder.
Á primeira vista, essa compreensão parece pedir que simplesmente continuemos em frente, disfarçando um novo sentimento sobre os acontecimentos da nossa vida. Um exame mais apurado, porém, revela que os antigos compreendiam, e aplicavam, um princípio primevo e sutil que apenas recentemente a ciência ocidental reconheceu. Esse princípio sugere que o mundo ao nosso redor é como um espelho vivo - o tecido quântico que reflete as emoções que estão dentro de nós. Mais especificamente, os padrões de saúde no nosso corpo, o apoio da família, da comunidade, e a paz no mundo tendem a refletir as nossas crenças mais profundas. Atualmente, as teorias mais recentes da física do século XXI respaldam firmemente essa relação entre crença e experiência.
Parece que esse princípio se aplica tanto às crenças que consideramo "negativas" quanto às "positivas". Emoções que afirmam a vida, como gratidão, compaixão e amor, são hoje vistas como promotoras de condições favoráveis à vida, como pressão arterial mais baixa, liberação de hormônios "bons" e fortalecimento das respostas imunológicas. Do mesmo modo, emoções que negam a vida, como raiva, ódio, ciúme e violência, são promotoras de condições que ameaçam a vida, como batimento cardíaco irregular, respostas imunológicas enfraquecidas e aumento do nível de hormônios do stress.
Talvez não cause surpresa, então descobrir que na sutiliza desse princípio também encontramos a chave do que muitos acreditam ser a mais poderosa força da criação! na historia da sua busca da verdade, Gurdjieff se num mosteiro remoto e recôndito, num país anônimo, onde foi convidado a permanecer até despertar um grande poder dentro de si mesmo. "Fica aqui", disse-lhe o seu mestre, "até adquirir a força em ti que nada pode destruir". Acredito que essa força era o amor, a sabedoria e a compaixão que vêm da cura do sofrimento. A chave que dá novo sentido às coisas que nos fazem sofrer é a mesma que nos possibilita ir além dos nossos julgamentos da vida. É o antigo poder da bênção."
Gregg Braden - Segredos de Um Modo Antigo de Rezar
Á primeira vista, essa compreensão parece pedir que simplesmente continuemos em frente, disfarçando um novo sentimento sobre os acontecimentos da nossa vida. Um exame mais apurado, porém, revela que os antigos compreendiam, e aplicavam, um princípio primevo e sutil que apenas recentemente a ciência ocidental reconheceu. Esse princípio sugere que o mundo ao nosso redor é como um espelho vivo - o tecido quântico que reflete as emoções que estão dentro de nós. Mais especificamente, os padrões de saúde no nosso corpo, o apoio da família, da comunidade, e a paz no mundo tendem a refletir as nossas crenças mais profundas. Atualmente, as teorias mais recentes da física do século XXI respaldam firmemente essa relação entre crença e experiência.
Parece que esse princípio se aplica tanto às crenças que consideramo "negativas" quanto às "positivas". Emoções que afirmam a vida, como gratidão, compaixão e amor, são hoje vistas como promotoras de condições favoráveis à vida, como pressão arterial mais baixa, liberação de hormônios "bons" e fortalecimento das respostas imunológicas. Do mesmo modo, emoções que negam a vida, como raiva, ódio, ciúme e violência, são promotoras de condições que ameaçam a vida, como batimento cardíaco irregular, respostas imunológicas enfraquecidas e aumento do nível de hormônios do stress.
Talvez não cause surpresa, então descobrir que na sutiliza desse princípio também encontramos a chave do que muitos acreditam ser a mais poderosa força da criação! na historia da sua busca da verdade, Gurdjieff se num mosteiro remoto e recôndito, num país anônimo, onde foi convidado a permanecer até despertar um grande poder dentro de si mesmo. "Fica aqui", disse-lhe o seu mestre, "até adquirir a força em ti que nada pode destruir". Acredito que essa força era o amor, a sabedoria e a compaixão que vêm da cura do sofrimento. A chave que dá novo sentido às coisas que nos fazem sofrer é a mesma que nos possibilita ir além dos nossos julgamentos da vida. É o antigo poder da bênção."
Gregg Braden - Segredos de Um Modo Antigo de Rezar
sexta-feira, 7 de março de 2014
MERGULHAR EM ÁGUAS PARADAS - O EFEITO ONDULAÇÃO
" No mundo de seis bilhões de pessoas, é fácil acreditar que o único meio para iniciar uma transformação é agir de forma extremada.
Cada um de nós, entretanto, tem dentro de si a capacidade de mudar o mundo, para melhor ou para pior, por meio de pequenas ações. Tudo que fazemos e pensamos afeta as pessoas à nossa volta, e a reação delas por sua vez, afeta outras. Á medida que o efeito de uma palavra aparentemente insignificante passa de pessoa em pessoa, seu impacto aumenta e pode se tornar fonte de alegria, inspiração, ansiedade ou sofrimento.
Seus pensamentos e ações são como pedras jogadas em um lago de águas paradas: causam ondulações que se alargam e expandem à medida que se afastam do ponto de origem. Seu impacto sobre o mundo é muito maior do que imagina, e suas escolhas podem ter consequências de longo alcance. Aproveite o efeito ondulação para fazer uma diferença positiva e espalhar ondas de bondade que inundarão o mundo.
Se tiver chance, aquele que for beneficiado por uma boa ação provavelmente se sentirá impelido a fazer o mesmo por outra pessoa. Alguém que recebe o efeito de uma energia negativa terá maior probabilidade de passá-la adiante. Um ato de caridade, uma gentileza, ou até mesmo um pensamento positivo podem passar de uma pessoa para outra, crescendo como bola de neve até se tornar um movimento de grupo, ou um raio de esperança que vai salvar a vida de alguém. Cada transformação, assim como cada ondulação, tem um ponto de origem.
Você tem de acreditar que pode "ser" esse ponto de origem se quiser utilizar as ondulações que provoca para espalhar bondade. Pense no efeito de seus pensamentos e ações e tente agir de forma benevolente.
Sorrir para um estranho, elogiar um amigo ou um gesto de consideração podem enviar ondulações que se espalharão entre seus conhecidos e aqueles que ama, passar para sua comunidade e, finalmente, cruzar o mundo. Você tem a possibilidade de tocar a vida de todos com os quais entrar em contato e de todos com os quais "essas" pessoas entrarem em contato. A força cinética de sua influência aumentará à medida que as ondulações se espalham e se expandem. Uma dessas ondulações pode se tornar um "tsunami" de amor e bondade."
Madisyn Taylor
Cada um de nós, entretanto, tem dentro de si a capacidade de mudar o mundo, para melhor ou para pior, por meio de pequenas ações. Tudo que fazemos e pensamos afeta as pessoas à nossa volta, e a reação delas por sua vez, afeta outras. Á medida que o efeito de uma palavra aparentemente insignificante passa de pessoa em pessoa, seu impacto aumenta e pode se tornar fonte de alegria, inspiração, ansiedade ou sofrimento.
Seus pensamentos e ações são como pedras jogadas em um lago de águas paradas: causam ondulações que se alargam e expandem à medida que se afastam do ponto de origem. Seu impacto sobre o mundo é muito maior do que imagina, e suas escolhas podem ter consequências de longo alcance. Aproveite o efeito ondulação para fazer uma diferença positiva e espalhar ondas de bondade que inundarão o mundo.
Se tiver chance, aquele que for beneficiado por uma boa ação provavelmente se sentirá impelido a fazer o mesmo por outra pessoa. Alguém que recebe o efeito de uma energia negativa terá maior probabilidade de passá-la adiante. Um ato de caridade, uma gentileza, ou até mesmo um pensamento positivo podem passar de uma pessoa para outra, crescendo como bola de neve até se tornar um movimento de grupo, ou um raio de esperança que vai salvar a vida de alguém. Cada transformação, assim como cada ondulação, tem um ponto de origem.
Você tem de acreditar que pode "ser" esse ponto de origem se quiser utilizar as ondulações que provoca para espalhar bondade. Pense no efeito de seus pensamentos e ações e tente agir de forma benevolente.
Sorrir para um estranho, elogiar um amigo ou um gesto de consideração podem enviar ondulações que se espalharão entre seus conhecidos e aqueles que ama, passar para sua comunidade e, finalmente, cruzar o mundo. Você tem a possibilidade de tocar a vida de todos com os quais entrar em contato e de todos com os quais "essas" pessoas entrarem em contato. A força cinética de sua influência aumentará à medida que as ondulações se espalham e se expandem. Uma dessas ondulações pode se tornar um "tsunami" de amor e bondade."
Madisyn Taylor
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