"O prana está todos os fenômenos do mundo exterior da matéria, assim como também nutre a vida no mundo oculto espiritual, mental, astral e etéreo. Essas três manifestações energéticas emanadas pelo Sol, que é o centro principal da vida na Terra, conhecidos no oriente por "fohat", Kundalini" e "prana", jamis se transformam noutras formas de energias, pois tais elementos são tipos específicos, à parte, que atendem exclusivamente às necessidades e funções que mencionamos.
Aliás, prana é palavra de origem sânscrita e traduzida textualmente, quer dizer "sopro de vida", ou energia vital. Para os orientais e principalmente entre os hindus ela possui significação mais ampla, sendo considerada a manifestação centrífuga de um dos poderes cósmicos de Deus. Para a escolástica hindu só há uma vida, o prana, tido como a própria vida do Logos.
Prana é a vida manifestada em cada plano de atividade do espírito eterno; é o sopro vital de cada coisa e cada ser. Na matéria ele é a energia que edifica e coordena as moléculas físicas, ajustando-as de modo a comporem as formas em todos os reinos, como o mineral, o vegetal, o animal e o hominal.
Sem prana, sopro indispensável, não haveria coesão molecular nem a consequente formação de um um todo definido, pois é ele que congrega todas as células independentes e as interliga em íntima relação sustentando as formas. A coesão celular formada pelo prana assegura a existência de uma consciência vital instintiva, garantindo uma unidade sensível e dominante, que atua em todos os demais planos internos da Vida.
O espírito, ao "baixar" do seu mundo espiritual para formar sua individualidade consciente no mundo material, submete-se a um processo gradativo ou inerente a cada plano da vida, sendo um fenômeno uniforme em todo o Universo. No mineral, essa "consciência" em formação permanece estática e adormecida, mas depois evolui para a irritabilidade de "consciência" do vegetal ainda em "sonho"; em seguida, vivendo novos estágios de adaptações, ela alcança o estado de consciência instintiva animal; e, finalmente, atinge o raciocínio glorioso do homem. Entretanto, em todo esse modelamento progressivo e demorado, o prana, energia vital, é o fio dadivoso que une as contas de imenso colar de moléculas para plasmar as múltiplas formas de vida.
Recorrendo a rude exemplo, diríamos que assim como o cimento une os tijolos de um edifício, o prana é a liga, o elo vital, ou o elemento oculto, que associa os átomos, as moléculas e as células para compor o Universo".
Ramatís
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
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