RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

BALAS DE PLAQUETAS

"A energia da ira provoca perturbações no coração. Faz com que pulse mais rapidamente, aumentando o risco de dano ao revestimento interior das artérias. O sangue que um coração agitado faz jorrar dispara balas de plaquetas através das artérias arranhando e deixando marcas nas paredes destas, criando assim cavidades onde se acumulam os trombos bloqueadores dos vasos. A sombria energia da ira propelida por um cérebro belicoso e cínico produz um aumento de hormônios do estresse e nos induz a lutar por aquilo que o cérebro considera seu território. Esses hormônios podem fazer com que as células gordurosas liberem gordura no sangue aumentando ainda mais a obstrução das artérias, virtualmente privando a sabedoria mediadora de um coração sereno e não belicoso de intervir no pacto devastador entre o cérebro e seu corpo. O excesso de hormônios do estresse proveniente da energia da ira faz com que as plaquetas tornem-se muito mais viscosas, amontoem-se e se ocultem defensivamente nas cavidades dos vasos produzidos pelo sangue agitado. Quando as plaquetas se amontoam, tendem a crescer mais quantidade de trombos.
A energia sombria relaciona-se com os princípios de um coração frio e hostil: ira, beligerância e cinismo. Talvez devido à relativa insensibilidade, o coração de codificação menos reativa, ao contrário de outro mais reativo, poderá exigir energia emocional mais intensa como estimulação a fim de iniciar sua reação. A informação contida na energia sombria é muito mais um código de conflito e de rivalidade do que de solicitude e união.
Em outras palavras, a fórmula da hostilidade começa com o pensamento ou a cognição cínica por parte do cérebro, caracterizado por seu pessimismo atávico, desagrado e ceticismo inexorável com relação aos motivos das pessoas. Acresça-se a isso o ponto de vista egoísta do cérebro relativamente àquilo que ele entende como "justiça". Este fator é multiplicado pelo estado emocional da ira, caracterizado pelos níveis do cérebro mais inferiores e mais primitivos de luta pela sobrevivência, e ele informa ao corpo que seu território está sendo violado, ou que está sendo ludibriado, ou que seu precioso tempo está sendo roubado.
A ira cínica é multiplicada pelo comportamento agressivo enquanto o corpo é recrutado para uma guerra contra o mundo e para assumir uma conduta de ameaças verbais e\ou físicas, ou de agressões reais, contra qualquer pessoa ou qualquer coisa que o cérebro veja como uma ameaça à sua sobrevivência, seja ou não real essa ameaça."Do livro Memórias das Céluas - Paul Pearsall, Ph.D

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