" Somo as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pesamos e sentimos.
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremedamente.
A alegria e a realização nos matém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplemente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quan do a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte do corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônio baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das céluas da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de uma exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem de ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos".
Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração. ou algum cardiologista o fará por você.
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
OS NÍVEIS DO CAMPO DE ENERGIA
Ao longo dos anos e terapia Healing, cursos e estudos comecei a compreender os níveis de energia que permeia nossos corpos e o quanto cada nível apresenta uma frequência diferenciada influenciando nossa vida. Se esses corpos forem fortes, carregados e saudáveis por certo teremos uma vida plena.
Segundo Barbara Brennam em seu livro LUZ emergente - A Jornada da Cura Pessoal:
" No primeiro nível, voce passa por todas as sensações físicas, tanto agradáveis como as desagradáveis. Existem relações diretas entre o fluxo de energia a pulsação do campo e a configuração.
Se o primeiro nível for forte, teremos um corpo físico forte, sentiremos o prazer de senti-lo, as sensações de vitalidade, de atividade física, de sexo e de sono, incluindo os prazeres do paladar, do olfato, da audição e da visão.
Ao contrário se o primeiro nível for fraco, provavelmente não vai se ligar a todas as agradáveis sensações associadas a ele.
O segundo nível está associado aos pensamentos ou emoções a respeito de si mesmo. Se voce permitir que os seus sentimentos a respeito de si mesmo fluam, sejam negativos ou positivos, a sua aura vai se manter equilibrada e as energias negativas associadas aos seus sentimentos serão liberadas e transformadas.
Se o seu segundo nível estiver fraco e descarregado, ou voce não tem muitos sentimentos a respeito de si mesmo, ou não está consciente deles....
O terceio nível está associado ao nosso mental ou racional. Quando em equilíbrio e saudável, as mentes racional e intuitiva trabalham juntas em harmonia, e os pensamentos são claros, sentimos equilíbrio e temos uma sensação de adequação. Ao contrário o terceiro nível fraco e descarregado, voce será falto de agilidade ou lucidez...
O quarto nível contém todo o universo de nossos relacionamentos. É a partir desse nível que interagimos com outras pessoas, com os animais, com as plantas, com os objetos inanimados, com a terra, com o sol, com as estrelas e com o universo.
O quinto nível é o da vontade divina... Essa vontade divina vai existir dentro de voce e à sua volta. Voce tem o livre arbítrio e tem a opção de estar ou não com a vontade divina... voce vai ter uma sensação de grande poder e de ligação com todas as pessoas que estiverem a sua volta porque voce estará no seu devido lugar, com o seu propósito, e em sincronia com todos os lugares e propósitos...
O sexto nível é i nível dos sentimentos no mundo do nosso espírito, o nível do nosso amor divino. Permanecer nesse nível de percepção consciente gera uma grande sensação de paz no corpo, favorecendo a cura. Ele contém o êxtase que existe na nossa espiritualidade e é sentido como amor espiritual, alegria, exultação e contentamento. Alcançamos esse nível de experiência tendo paz de espírito e ouvindo...
O sétimo nível é o nível da mente divina. Quando ela está saudável, voltamos nossa percepção consciente para esse nível, conhecemos a mente divina que existe dentro de nós e penetramos no campo da mente divina universal."
É um assunto extenso, enriquecedor em sua leitura. Compreender esses níveis e como ao longo da minha vida influenciando meus sentimentos, emoções e posturas, tem sido de fundamental importancia para eu ter me tornado uma pssoa que hoje sou, me amando e acima de tudo me respeitando, sabendo que o aprendizado é constante mas a recompensa é infinita.
Fotos do livro Luz Emergente - textos fls 46 a 54
Segundo Barbara Brennam em seu livro LUZ emergente - A Jornada da Cura Pessoal:
" No primeiro nível, voce passa por todas as sensações físicas, tanto agradáveis como as desagradáveis. Existem relações diretas entre o fluxo de energia a pulsação do campo e a configuração.
Se o primeiro nível for forte, teremos um corpo físico forte, sentiremos o prazer de senti-lo, as sensações de vitalidade, de atividade física, de sexo e de sono, incluindo os prazeres do paladar, do olfato, da audição e da visão.
Ao contrário se o primeiro nível for fraco, provavelmente não vai se ligar a todas as agradáveis sensações associadas a ele.
O segundo nível está associado aos pensamentos ou emoções a respeito de si mesmo. Se voce permitir que os seus sentimentos a respeito de si mesmo fluam, sejam negativos ou positivos, a sua aura vai se manter equilibrada e as energias negativas associadas aos seus sentimentos serão liberadas e transformadas.
Se o seu segundo nível estiver fraco e descarregado, ou voce não tem muitos sentimentos a respeito de si mesmo, ou não está consciente deles....
O terceio nível está associado ao nosso mental ou racional. Quando em equilíbrio e saudável, as mentes racional e intuitiva trabalham juntas em harmonia, e os pensamentos são claros, sentimos equilíbrio e temos uma sensação de adequação. Ao contrário o terceiro nível fraco e descarregado, voce será falto de agilidade ou lucidez...
O quarto nível contém todo o universo de nossos relacionamentos. É a partir desse nível que interagimos com outras pessoas, com os animais, com as plantas, com os objetos inanimados, com a terra, com o sol, com as estrelas e com o universo.
O quinto nível é o da vontade divina... Essa vontade divina vai existir dentro de voce e à sua volta. Voce tem o livre arbítrio e tem a opção de estar ou não com a vontade divina... voce vai ter uma sensação de grande poder e de ligação com todas as pessoas que estiverem a sua volta porque voce estará no seu devido lugar, com o seu propósito, e em sincronia com todos os lugares e propósitos...
O sexto nível é i nível dos sentimentos no mundo do nosso espírito, o nível do nosso amor divino. Permanecer nesse nível de percepção consciente gera uma grande sensação de paz no corpo, favorecendo a cura. Ele contém o êxtase que existe na nossa espiritualidade e é sentido como amor espiritual, alegria, exultação e contentamento. Alcançamos esse nível de experiência tendo paz de espírito e ouvindo...
O sétimo nível é o nível da mente divina. Quando ela está saudável, voltamos nossa percepção consciente para esse nível, conhecemos a mente divina que existe dentro de nós e penetramos no campo da mente divina universal."
É um assunto extenso, enriquecedor em sua leitura. Compreender esses níveis e como ao longo da minha vida influenciando meus sentimentos, emoções e posturas, tem sido de fundamental importancia para eu ter me tornado uma pssoa que hoje sou, me amando e acima de tudo me respeitando, sabendo que o aprendizado é constante mas a recompensa é infinita.
Fotos do livro Luz Emergente - textos fls 46 a 54
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
BAGAVADGITA
"Perguntou Arjuna:
- Qual é o destino da alma depois da morte, obedecerá sempre à mesma lei ou pode livrar-se dela?
Respondeu Crisna:
- Não se livra jamais, obedece-lhe sempre. Nisso está o mistério dos renascimentos. Assim como as profundezas do céu abrem-se à luz das estrelas, assim as profundezas da vida iluminam-se ao clarão desta verdade. Quando se desfaz o corpo, logo que predomina Satva (sabedoria), a alma eleva-se até a região dos seres puros, que possuem o conhecimento do Todo Poderoso. Se Rajas ainda exerce domínio sobre a alma depois da dissolução do corpo, então ela volta a viver entre aqueles que estão apegados às coisas terrenas. Do mesmo modo, se o corpo é destruido enquanto predomina amas (a ignorância), a alma ainda obscurecida pela matéria é outra vez atraída pela matriz de algum ser irracional"
- Qual é o destino da alma depois da morte, obedecerá sempre à mesma lei ou pode livrar-se dela?
Respondeu Crisna:
- Não se livra jamais, obedece-lhe sempre. Nisso está o mistério dos renascimentos. Assim como as profundezas do céu abrem-se à luz das estrelas, assim as profundezas da vida iluminam-se ao clarão desta verdade. Quando se desfaz o corpo, logo que predomina Satva (sabedoria), a alma eleva-se até a região dos seres puros, que possuem o conhecimento do Todo Poderoso. Se Rajas ainda exerce domínio sobre a alma depois da dissolução do corpo, então ela volta a viver entre aqueles que estão apegados às coisas terrenas. Do mesmo modo, se o corpo é destruido enquanto predomina amas (a ignorância), a alma ainda obscurecida pela matéria é outra vez atraída pela matriz de algum ser irracional"
sábado, 21 de agosto de 2010
CUIDAR DO CORPO COM AROMATERAPIA
Aromaterapia é uma terapia verdadeiramente holísitica, que considera a mente, o corpo e o espírito dp indivíduo em busca de ajuda, bem como seu estilo de vida, seu padrão alimentar, seus relacionamentos etc "Livro Aromaterapia - Patricia Davis/Ed.Martins Fontes.
O uso dos óleos por suas propriedades antibióticas, anti-sépticas, antivírus, relaxantes e amplamente usado nas massagens terapêuticas, atuando nos níveis mental, emocional espiritual e físico.
Agindo em cadeia, começando pelo mental com o equílibrio dos hemisférios esquerdo e direito, com entrada pelo sistema olfativo induz ao relaxamentos passando emocional desobstruindo tensões e relaxando os músculos enrijecidos, estimulando a circulação, afetando não só a camada superficial da pele assim como as camadas mais profundas e órgãos internos.
Os óleos podem ser sinergias relaxantes, analgésicos ou estimulantes, sendo absorvidos por até 25% da pele, daí o cuidado do terapeuta na utilização de óleos vegetais incluindo os óleos carreadores.
No meu trabalho inclusive com pessoas em estado depressivos, os óleos tem ajudado no que chamo "despertar do corpo". Essas pessoas muitas vezes utilizam fortes medicamentos se tornando "aéreas" a pele apresenta-se sem viço, por isso o uso dos óleos aplicados a princípio em movimentos suaves e depois aprofundados paulatinamente (alguns não querem o toque) podem promover grandes melhoras aliados a outras técnicas como o Reiki, Equilíbrio das Polaridades etc.
Palavras atribuidas à Platão na Grécia Antiga:
" A cura da parte não deveria ser tentada sem o tratamentos do todo. Nenhuma tentativa deveria ser feita para curar o corpo sem a alma, e para que a cabeça e o corpo sejam saudáveis, deve-se começar pela cura da mente, pois este um grande erro de nossos dias no tratamento do corpo humano, em que os médicos separam primeiro a alma do corpo."
Texto extraído da apostilha do Curso de Aromaterapia - módulo I (Telma Insuela)
O uso dos óleos por suas propriedades antibióticas, anti-sépticas, antivírus, relaxantes e amplamente usado nas massagens terapêuticas, atuando nos níveis mental, emocional espiritual e físico.
Agindo em cadeia, começando pelo mental com o equílibrio dos hemisférios esquerdo e direito, com entrada pelo sistema olfativo induz ao relaxamentos passando emocional desobstruindo tensões e relaxando os músculos enrijecidos, estimulando a circulação, afetando não só a camada superficial da pele assim como as camadas mais profundas e órgãos internos.
Os óleos podem ser sinergias relaxantes, analgésicos ou estimulantes, sendo absorvidos por até 25% da pele, daí o cuidado do terapeuta na utilização de óleos vegetais incluindo os óleos carreadores.
No meu trabalho inclusive com pessoas em estado depressivos, os óleos tem ajudado no que chamo "despertar do corpo". Essas pessoas muitas vezes utilizam fortes medicamentos se tornando "aéreas" a pele apresenta-se sem viço, por isso o uso dos óleos aplicados a princípio em movimentos suaves e depois aprofundados paulatinamente (alguns não querem o toque) podem promover grandes melhoras aliados a outras técnicas como o Reiki, Equilíbrio das Polaridades etc.
Palavras atribuidas à Platão na Grécia Antiga:
" A cura da parte não deveria ser tentada sem o tratamentos do todo. Nenhuma tentativa deveria ser feita para curar o corpo sem a alma, e para que a cabeça e o corpo sejam saudáveis, deve-se começar pela cura da mente, pois este um grande erro de nossos dias no tratamento do corpo humano, em que os médicos separam primeiro a alma do corpo."
Texto extraído da apostilha do Curso de Aromaterapia - módulo I (Telma Insuela)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
TRÁFEGO MODIFICADO
A placa chamou minha atenção. Estava no engarrafamento nosso de todo dia. Observando a obra que está sendo realizada segundo dizem, para ligar a cidade nos bairros entre si, bem como melhorar o fluxo de veículos.Nenhuma novidade. Gosto de estabelecer paralelos com que acontece no cotidiano e minha caminhada, lembrando da "busca do caminho" o desejo de todos nós encontrar alguém ou algo que possa nos dizer o que fazer e vendo as pessoas em seus carros buzinando, reclamando... somos assim apressados querendo chegar a qualquer custo chegar a algum lugar nos tornando muitas vezes obstinados muitas vezes atropelando tudo e a todos.
Parece que nessa busca de realizações, vamos escolhendo caminhos tortuosos pontuados pelas inseguranças, medos, prepotencia, ciúmes, controle e nessas escolhas vamos buscando externamente quem nos mostre o caminho qual a melhor forma de alcançar a realização plena, isentando-nos de assumir responsabilidades por essas escolhas. Alguém tem que ser o responsável.
Acredito que como partículas da criação já sabemos o caminho, ou seja voltar para o "Pai" e o que existe são possibilidades de ajustes que a personalidade escolheu em cada trajetória encarnatória (roda de sansara),
para compreender e trasmutar suas dificuldades ainda que escolhidas com muita dor, sofrimento e apego refletindo no corpo físico nossa expressão da criação de Deus, "esquecemos" da Alma nossa conexão com o Divino que habita em nosso coração morada da sabedoria, do amor e respeito por si.
Na minha própria experência compreendi que por mais que "escolhamos" o caminho mais difícil, é possível ao longo do percurso se estivermos atentos (consciência), haverá uma "placa" escrita nos sinalizando quando o tráfego está sendo modificado e que com fé, paciência e compreensão chegaremos ao destino e traçado por nossa alma.
Levo ás vezes alguns dias para assisir televisão, assistindo alguns trechos do fantástico e ver o que está acontecendo no planeta pensei: É.... a natureza deve está nos dizendo que está na hora de aceitarmos que o tráfego está sendo modificado, hora de fazermos novas escolhas sem precisar nos auto destruir.
E como na música de Lulu Santos ".. Assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade..
Parece que nessa busca de realizações, vamos escolhendo caminhos tortuosos pontuados pelas inseguranças, medos, prepotencia, ciúmes, controle e nessas escolhas vamos buscando externamente quem nos mostre o caminho qual a melhor forma de alcançar a realização plena, isentando-nos de assumir responsabilidades por essas escolhas. Alguém tem que ser o responsável.
Acredito que como partículas da criação já sabemos o caminho, ou seja voltar para o "Pai" e o que existe são possibilidades de ajustes que a personalidade escolheu em cada trajetória encarnatória (roda de sansara),
para compreender e trasmutar suas dificuldades ainda que escolhidas com muita dor, sofrimento e apego refletindo no corpo físico nossa expressão da criação de Deus, "esquecemos" da Alma nossa conexão com o Divino que habita em nosso coração morada da sabedoria, do amor e respeito por si.
Na minha própria experência compreendi que por mais que "escolhamos" o caminho mais difícil, é possível ao longo do percurso se estivermos atentos (consciência), haverá uma "placa" escrita nos sinalizando quando o tráfego está sendo modificado e que com fé, paciência e compreensão chegaremos ao destino e traçado por nossa alma.
Levo ás vezes alguns dias para assisir televisão, assistindo alguns trechos do fantástico e ver o que está acontecendo no planeta pensei: É.... a natureza deve está nos dizendo que está na hora de aceitarmos que o tráfego está sendo modificado, hora de fazermos novas escolhas sem precisar nos auto destruir.
E como na música de Lulu Santos ".. Assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade..
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
ERA UMA VEZ DEUS
Em relação aos meninos normais, ele era praticamente incomparável.
Conseguia esticar e encolher à vontade. Virava do tamanho de uma antena de formiga, e depois maior que mil ronocerantes chifrudos e cascudos. Quando queria, tornava-se invisível, invadia qualquer coisa a qualquer hora, espiava todos os pensamentos e entendia as línguas mais enroladas. Também podia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Isso parece complicado, mas não é: Deus era como o vento, que está no mesmo instante rodopiando a poeira de uma duna do deserto e arrepiando as ondas geladas do Pacífico.
Como todos os meninos, Deus adorava brincar.
Sempre que podia, fazia que era peixe e se atirava no oceano, sem ligar para corais ou tubarões. Os peixes-luz dos mares abissais corriam para iluminar suas cambalhotas toda vez que ele mergulhava fundo.
Deus também imitava os pássaros, mas não se disfarçava com asas. Planava sobre as árvores e despencava dos picos como Deus mesmo, totalmente feito de nada. Certa vez, ficoi tentando copiar o corpo de uma ave do paraíso, mas como esta era fruto da imaginação das pessoas e ele não, desistiu logo da idéia.
Já que podia tomar a forma que quisesse, Deus era bicho de manhã, planta de tarde, rocha de noite. Mas como as manhãs, tardes e noites divinas passam muito, muitissimo devagar, ele logo enjoava e procurava outra distração. Jogava dardos com os relâmpagos, batia bola com os planetas, acendia fogos de artifício com as estrelas, e até com buracos-negros do Universo ele arranjava um jeito de se divertir, montando quebra-cabeças com os mundos paralelos.
Deus só não podia uma coisa: brincar de esconde-esconde.
Ele via tudo, ouvia qualquer som, por mais baixinho ou desafinado que fosse, alcançava lugares remotos e, ainda por cima, tinha o dom de prever o futuro. Mas essa coisa de estar em todos os lugares ao mesmo tempo e de saber tudo antes dos outros estava lhe causando um sério problema. Para se esconder, é precsico estar em um lugar só. E para brincar, é necessário ter parceiros. Se continuasse daquele jeito, Deus ficaria só, sem brincar. Foi assim que resolveu se esconder nos meninos da Terra.
Fez um vôo rasante pelos cincos continentes, observou aqui e acolá e se decidiu por um país e forma de S garranchado, de quem ainda está aprendendo a escrever. Lá, numa cidade Hanói, escolheu um menino que colhia arroz nuns campos bem lisos. Levantou o chapéu de palha do camponesinho e mergulho, acomodando-se dentro da barriga do menino.
O menino parecia satisfeito.
Deus também.
Chegou o sábado e a meninada foi brincar. Um deles fechou os olhos e contou até dez enquanto os outros foram se esconder. Deus continuava encolhido na barriga do seu menino, que, por sua vez, se acocorou atrás de um feixe de bambu.
Em todas as suas andanças pelo Cosmos, Deus nunca havia experimentado um aventura assim. Pela primeira vez, teve dúvidas, não sabia se devia ficar parado ou pular no riacho vizinho, se permanecia quieto ou coaxando como uma rã (para despistar), ou até se devia sair correndo e se entregar logo.
Caramba: ele não sabia o que fazer. Estando dentro de um menino, já não podia espiar à vontade o pensamento dos outros ou advinhar quanto tempo a brincadeira levaria.
Deus não tinha a menor idéia: ia ou não ser descoberto?
É claro que foi, logo depois. Foi descoberto duas vezes.
Primeiro, pelo menino encarregado de achar os outros, pois ao encontrar o camponesinho atrás dos bambus, estava também apontando - mesmo sem saber - para Deus, escondido na barriga.
Acontece que naquele exato momento, quando um braço afastava as folhagens e gritava "Achei, Achei!, Deus ficou tão feliz com a nova brincadeira que começou a pular dentro do menino.
Deus pulou tanto, mas tanto, que o menino percebeu que havia alguma coisa nova dentro dele. Assim, Deus foi descoberto pela segunda vez, agora pelo menino em cuja barriga havia resolvido se enfiar.
Foi o inesperado que revelou Deus ao menino.
Quer dizer, foi por causa do ataque de legria de Deus que os dois souberam que eram a mesma coisa: ele o menino, o menino e ele.
O menino não estranhou.
Deus estranhou um pouquinho, mas é que ele não estava acostumado às surpresas da vida.
Desde então, no país chamado Vietnã, é sinal de desrespeit acariciar a cabeça das crianças. Pois todos se lembram que foi através do cocuruto de um camponesinho que Deus conquistou, finalmente, companhia."
Não sei quem é o autor- Encontrei o texto no livro Raja Yoga - Quebrando Correntes/Suely Firmino - Ed. Madras.
ino - Ed. Madras
Conseguia esticar e encolher à vontade. Virava do tamanho de uma antena de formiga, e depois maior que mil ronocerantes chifrudos e cascudos. Quando queria, tornava-se invisível, invadia qualquer coisa a qualquer hora, espiava todos os pensamentos e entendia as línguas mais enroladas. Também podia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Isso parece complicado, mas não é: Deus era como o vento, que está no mesmo instante rodopiando a poeira de uma duna do deserto e arrepiando as ondas geladas do Pacífico.
Como todos os meninos, Deus adorava brincar.
Sempre que podia, fazia que era peixe e se atirava no oceano, sem ligar para corais ou tubarões. Os peixes-luz dos mares abissais corriam para iluminar suas cambalhotas toda vez que ele mergulhava fundo.
Deus também imitava os pássaros, mas não se disfarçava com asas. Planava sobre as árvores e despencava dos picos como Deus mesmo, totalmente feito de nada. Certa vez, ficoi tentando copiar o corpo de uma ave do paraíso, mas como esta era fruto da imaginação das pessoas e ele não, desistiu logo da idéia.
Já que podia tomar a forma que quisesse, Deus era bicho de manhã, planta de tarde, rocha de noite. Mas como as manhãs, tardes e noites divinas passam muito, muitissimo devagar, ele logo enjoava e procurava outra distração. Jogava dardos com os relâmpagos, batia bola com os planetas, acendia fogos de artifício com as estrelas, e até com buracos-negros do Universo ele arranjava um jeito de se divertir, montando quebra-cabeças com os mundos paralelos.
Deus só não podia uma coisa: brincar de esconde-esconde.
Ele via tudo, ouvia qualquer som, por mais baixinho ou desafinado que fosse, alcançava lugares remotos e, ainda por cima, tinha o dom de prever o futuro. Mas essa coisa de estar em todos os lugares ao mesmo tempo e de saber tudo antes dos outros estava lhe causando um sério problema. Para se esconder, é precsico estar em um lugar só. E para brincar, é necessário ter parceiros. Se continuasse daquele jeito, Deus ficaria só, sem brincar. Foi assim que resolveu se esconder nos meninos da Terra.
Fez um vôo rasante pelos cincos continentes, observou aqui e acolá e se decidiu por um país e forma de S garranchado, de quem ainda está aprendendo a escrever. Lá, numa cidade Hanói, escolheu um menino que colhia arroz nuns campos bem lisos. Levantou o chapéu de palha do camponesinho e mergulho, acomodando-se dentro da barriga do menino.
O menino parecia satisfeito.
Deus também.
Chegou o sábado e a meninada foi brincar. Um deles fechou os olhos e contou até dez enquanto os outros foram se esconder. Deus continuava encolhido na barriga do seu menino, que, por sua vez, se acocorou atrás de um feixe de bambu.
Em todas as suas andanças pelo Cosmos, Deus nunca havia experimentado um aventura assim. Pela primeira vez, teve dúvidas, não sabia se devia ficar parado ou pular no riacho vizinho, se permanecia quieto ou coaxando como uma rã (para despistar), ou até se devia sair correndo e se entregar logo.
Caramba: ele não sabia o que fazer. Estando dentro de um menino, já não podia espiar à vontade o pensamento dos outros ou advinhar quanto tempo a brincadeira levaria.
Deus não tinha a menor idéia: ia ou não ser descoberto?
É claro que foi, logo depois. Foi descoberto duas vezes.
Primeiro, pelo menino encarregado de achar os outros, pois ao encontrar o camponesinho atrás dos bambus, estava também apontando - mesmo sem saber - para Deus, escondido na barriga.
Acontece que naquele exato momento, quando um braço afastava as folhagens e gritava "Achei, Achei!, Deus ficou tão feliz com a nova brincadeira que começou a pular dentro do menino.
Deus pulou tanto, mas tanto, que o menino percebeu que havia alguma coisa nova dentro dele. Assim, Deus foi descoberto pela segunda vez, agora pelo menino em cuja barriga havia resolvido se enfiar.
Foi o inesperado que revelou Deus ao menino.
Quer dizer, foi por causa do ataque de legria de Deus que os dois souberam que eram a mesma coisa: ele o menino, o menino e ele.
O menino não estranhou.
Deus estranhou um pouquinho, mas é que ele não estava acostumado às surpresas da vida.
Desde então, no país chamado Vietnã, é sinal de desrespeit acariciar a cabeça das crianças. Pois todos se lembram que foi através do cocuruto de um camponesinho que Deus conquistou, finalmente, companhia."
Não sei quem é o autor- Encontrei o texto no livro Raja Yoga - Quebrando Correntes/Suely Firmino - Ed. Madras.
ino - Ed. Madras
sábado, 7 de agosto de 2010
SOBRE MEU TRABALHO E LOCAIS DE ATENDIMENTO
Técnicas utilizadas:
- Massagem relaxante utilizando óleos vegetais em sinergias para relaxamento, dores musculares e limpeza psíquica;
- Equilíbrio das polaridades - utilização das mãos para restaurar o equilíbrio energético corpo/mente;
- Apometria Quântica - limpeza do campo magnético e chakras, varreduras e limpezas dimensionais utilizando-se símbolos quânticos.
- Reiki.
Locais de atendimento
- Espaço Holambras - Rua das Dálias, 493 - Pituba
- Stilo Espaço de bem estar - Rua das Rosas 550, Pituba
- Massagem relaxante utilizando óleos vegetais em sinergias para relaxamento, dores musculares e limpeza psíquica;
- Equilíbrio das polaridades - utilização das mãos para restaurar o equilíbrio energético corpo/mente;
- Apometria Quântica - limpeza do campo magnético e chakras, varreduras e limpezas dimensionais utilizando-se símbolos quânticos.
- Reiki.
Locais de atendimento
- Espaço Holambras - Rua das Dálias, 493 - Pituba
- Stilo Espaço de bem estar - Rua das Rosas 550, Pituba
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A ÁGUIA
Recebi um texto maravilhoso sobre esse animal que para mim representa coragem e resistência o qual muito me identifico.
" la. Quando seu filhote mal consegue voar, a águia destrói o ninho com prpósito de impedir que sua cria volte à comodidade. Leva-o às alturas e de lá atira no abismo da atmosfera a fim de despertar nele a poderosa força de rei das aves. E nós, humanos, o que fazeos com nossos filhos? Também os preparamos para serem independentes e actuarem com coragem e determinação no mundo?
2a. A águia é filha do sol. desde pequena, aprendeu a sorvê-lo pelos olhos. Para ensinar essa lição, a mãe-águia segura o filhote em direção ao sol. Acostuma seus olhos ao resplendor solar. É por isso que as águias, desde pequenas, têm os olhos da cor astro rei. E nós, humanos, o que fazemos com nossos filhos? Também, desde a mais tenra idade, ensinamo-los a sorverem a intensa luz do amor e da ternura, do apreço e da gratidão, da justiça e da solidariedade, da fé e da determinação, da humildade e da flexibilidade, da confiança, da alegria e da paz de espírito, da contribuição?
3a. O urubu (como a águia) domina as alturas. Porém ela é infinitamente superior. Jamais se contenta com uma alimentação fácil. É das alturas que observa sua ágil e saudável presa. De lá se lança velozmente, empreendendo-lhe a perseguição. Após capturá-la, abate-a e alimenta-se das melhores partes, deixando os restos para os urubus. E nós, humanos, buscamos uma alimentação mais saudável ou preferimos a comodidade dos alimentos prontos, repletos de produtos químicos?
4a. O que faz a águia diante da tempestade, onde ela se abriga? Ela não se abriga. Abre suas possantes asas, que podem voar a uma velocidade de 90km/h, e enfrenta a tempestade.
Depois de superá-la, voa tranquila, acima da turbulência das nuvens. Ela sabe que as nuvens escuras, a tempestade e os choques elétricos podem ter uma extensão de trinta a cinquenta metros, mas lá em cima brilha o sol. E ós humanos, o que fazemos diante das tempestades da vida? Escondemo-nos em ostracismo ou as enfrentamos com coragem e confiança, certos de que, após as dificuldades, conquistaremos a vitória?
5a. Finalmente, a águia também morre. No entanto, jamais encontraremos seus restos mortais em qualquer lugar. Sabe porque? porque quando ele sente que chegou a hora de partir não se lamenta nem fica com medo. A águia procura o pico mais alto, tira as últimas forças de seu canado corpo e voa para as montanhas inatingíveis. Aí espera resignadamente o momento final. Até para morrer ela é extraordinária. E nós, humanos, como agimos diante do inevitável, revoltamo-nos ou aceitamos partir, deixando para o mundo doces lembranças de alguém que ocupou responsávelmente este tempo e espaço no universo alguém que fez a diferenã, alguém que nasceu viveu intensamente, e não apenas existiu?" - Ilda
" la. Quando seu filhote mal consegue voar, a águia destrói o ninho com prpósito de impedir que sua cria volte à comodidade. Leva-o às alturas e de lá atira no abismo da atmosfera a fim de despertar nele a poderosa força de rei das aves. E nós, humanos, o que fazeos com nossos filhos? Também os preparamos para serem independentes e actuarem com coragem e determinação no mundo?
2a. A águia é filha do sol. desde pequena, aprendeu a sorvê-lo pelos olhos. Para ensinar essa lição, a mãe-águia segura o filhote em direção ao sol. Acostuma seus olhos ao resplendor solar. É por isso que as águias, desde pequenas, têm os olhos da cor astro rei. E nós, humanos, o que fazemos com nossos filhos? Também, desde a mais tenra idade, ensinamo-los a sorverem a intensa luz do amor e da ternura, do apreço e da gratidão, da justiça e da solidariedade, da fé e da determinação, da humildade e da flexibilidade, da confiança, da alegria e da paz de espírito, da contribuição?
3a. O urubu (como a águia) domina as alturas. Porém ela é infinitamente superior. Jamais se contenta com uma alimentação fácil. É das alturas que observa sua ágil e saudável presa. De lá se lança velozmente, empreendendo-lhe a perseguição. Após capturá-la, abate-a e alimenta-se das melhores partes, deixando os restos para os urubus. E nós, humanos, buscamos uma alimentação mais saudável ou preferimos a comodidade dos alimentos prontos, repletos de produtos químicos?
4a. O que faz a águia diante da tempestade, onde ela se abriga? Ela não se abriga. Abre suas possantes asas, que podem voar a uma velocidade de 90km/h, e enfrenta a tempestade.
Depois de superá-la, voa tranquila, acima da turbulência das nuvens. Ela sabe que as nuvens escuras, a tempestade e os choques elétricos podem ter uma extensão de trinta a cinquenta metros, mas lá em cima brilha o sol. E ós humanos, o que fazemos diante das tempestades da vida? Escondemo-nos em ostracismo ou as enfrentamos com coragem e confiança, certos de que, após as dificuldades, conquistaremos a vitória?
5a. Finalmente, a águia também morre. No entanto, jamais encontraremos seus restos mortais em qualquer lugar. Sabe porque? porque quando ele sente que chegou a hora de partir não se lamenta nem fica com medo. A águia procura o pico mais alto, tira as últimas forças de seu canado corpo e voa para as montanhas inatingíveis. Aí espera resignadamente o momento final. Até para morrer ela é extraordinária. E nós, humanos, como agimos diante do inevitável, revoltamo-nos ou aceitamos partir, deixando para o mundo doces lembranças de alguém que ocupou responsávelmente este tempo e espaço no universo alguém que fez a diferenã, alguém que nasceu viveu intensamente, e não apenas existiu?" - Ilda
domingo, 1 de agosto de 2010
LUZ REFLETIDA... continuação
Como uma aula de desenho e pintura podem abrir perspectivas e porque não dizer cura?
Ao chegar para aula, encontrei dois novos alunos. Uma senhora e um rapaz para aula de arteterapia, ela, em depressão profunda e ele com síndrome de down. Feitas as apresentações, fiquei nos observando cada com sua limitação mais em comum experimentar a liberdade do ser mais profundo através da expressão no desenho, nas formas e cores. Era como se estivessemos numa "torre de babel" sem conversarmos muito incentivados pelos professores a encontar-mos nossas próprias saídas, o respeito por si próprio.
Quando abri a pasta para mostrar meus desenhos como parte da lição de casa passada por Leonardo, a senhora ficou olhando e quando falei: "para quem chegou aqui sem acreditar que pudesse desenhar algo é um avanço muito grande".. ela ficou olhando os desenhos e por alguns os olhos dela de um azul translucido se iluminaram e falou:"também já pintei muito".. Cláudia falou que com a continuação das aulas ela iria recuperar todo aquele tempo vivido por certo de muita alegria e prazer. Por alguns instantes a luz estava lá numa promessa que em algum canto de sua memória a luz sempre existirá. Em seguida voltou com as mãos tremulas a fazer um trabalho mexendo lentamente com os pincéis, tentando lembrar como reconhecer as cores.
O rapaz não fala (fiquei tentada a perguntar) mais consegue expressar através do desenho e pintura tudo que seus olhos registram, fica concentrado as vezes desligado de tudo a sua volta e quando a professora incentiva e elogia seu rosto se ilumina com o sorriso.
Quanto a minha pessoa, o benefício tem sido muito maior do que julguei alcançar. A Expansão da consciência, o olhar observador muito mais intensificado, por onde ando fico identificando a luz e sombra refletidas nas árvores, em todo lugar até no meu trabalho a percepção das '"nuances" em volta das pessoas que atendo vem trazendo novas compreensões.
Somos seres com potencial criativo que muitas vezes o usamos de forma distorcida e contra nós mesmos(como esqueletos guardados em armários que permtimos nos assombrar muitas vezes ao longo da vida.).
Gostei de ter conhecido meus novos colegas de jornada, torço para que eles continuem e que mais pessoas apareçam, afinal os professores valem a pena.
Como professor Leonardo disse: Sem luz não existe a forma.
Vou começar desenhar o corpo inteiro. Quem viver verá.
Ao chegar para aula, encontrei dois novos alunos. Uma senhora e um rapaz para aula de arteterapia, ela, em depressão profunda e ele com síndrome de down. Feitas as apresentações, fiquei nos observando cada com sua limitação mais em comum experimentar a liberdade do ser mais profundo através da expressão no desenho, nas formas e cores. Era como se estivessemos numa "torre de babel" sem conversarmos muito incentivados pelos professores a encontar-mos nossas próprias saídas, o respeito por si próprio.
Quando abri a pasta para mostrar meus desenhos como parte da lição de casa passada por Leonardo, a senhora ficou olhando e quando falei: "para quem chegou aqui sem acreditar que pudesse desenhar algo é um avanço muito grande".. ela ficou olhando os desenhos e por alguns os olhos dela de um azul translucido se iluminaram e falou:"também já pintei muito".. Cláudia falou que com a continuação das aulas ela iria recuperar todo aquele tempo vivido por certo de muita alegria e prazer. Por alguns instantes a luz estava lá numa promessa que em algum canto de sua memória a luz sempre existirá. Em seguida voltou com as mãos tremulas a fazer um trabalho mexendo lentamente com os pincéis, tentando lembrar como reconhecer as cores.
O rapaz não fala (fiquei tentada a perguntar) mais consegue expressar através do desenho e pintura tudo que seus olhos registram, fica concentrado as vezes desligado de tudo a sua volta e quando a professora incentiva e elogia seu rosto se ilumina com o sorriso.
Quanto a minha pessoa, o benefício tem sido muito maior do que julguei alcançar. A Expansão da consciência, o olhar observador muito mais intensificado, por onde ando fico identificando a luz e sombra refletidas nas árvores, em todo lugar até no meu trabalho a percepção das '"nuances" em volta das pessoas que atendo vem trazendo novas compreensões.
Somos seres com potencial criativo que muitas vezes o usamos de forma distorcida e contra nós mesmos(como esqueletos guardados em armários que permtimos nos assombrar muitas vezes ao longo da vida.).
Gostei de ter conhecido meus novos colegas de jornada, torço para que eles continuem e que mais pessoas apareçam, afinal os professores valem a pena.
Como professor Leonardo disse: Sem luz não existe a forma.
Vou começar desenhar o corpo inteiro. Quem viver verá.
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