Vivemos em um universo de ciclos.
Das minúsculas pulsações de energia geradas por um atómo ao surgimento e desintegração de enormes campos magnéticos dentro do Sol.. do ritmo constante das marés oceânicas aos milhares de quilômetros percorridos por um minúsculo beija-flor ao migrar para climas mais quentes todos os anos, o nosso mundo é uma dança interminável de ciclos da natureza que se repetem. Eles fazem parte de tudo.
Intuitivamente, sabemos sobre os ciclos por meio da experiência direta. O ritmo menstrual feminino, por exemplo é governado por um ciclo de 28 dias que também está ligado às fases cíclicas da Lua. Todos os dias, o nosso corpo segue ritmos de um período de 24 horas (o ciclo circadiano de luz e escuridão) - que regula coisas como quando dormimos, quando ficamos alertas e quando temos fome. E embora o uso de lâmpadas de 60 watts e o consumo de café tarde da noite possam ter mudado para sempre a nossa maneira de reagir aos ritmos da natureza, o fato é que os ciclos continuam presentes.
Quando observamos mais atentamente os ciclos da natureza, descobrimos que cada um deles faz parte de um outro maior que se desenrola dentro de um outro maior ainda, e assim por diante - ciclos aninhados de tempo e energia que governam os ritmos do universo e da vida. A experiência de dia e noite é uma ilustração perfeita de como funcionam esses ciclos aninhados. As horas de luz e escuridão que vemos diariamente se devem à maneira como a Terra gira com relação ao Sol, um ciclo que dura cerca de 24 horas. A duração da luz e da escuridão de cada dia, por sua vez, está ligada à inclinação da Terra com relação ao Sol durante a sua órbita: são os ciclos que criam as estações do ano. O ângulo da inclinação do nosso planeta faz parte de um ciclo ainda maior que determina a duração das estações ao longo de milhares de anos.
Embora a experiência de dia, noite e estações ofereça um exemplo claro dos ciclos da natureza, estes não se limitam à duração do dia ou a quando começa o verão. Em termos poéticos, Ralph Waldo Emerson definiu a nossa relação com os ciclos da natureza de maneira simples e bela: "A nossa vida é um aprendizado da verdade de que ao redor de todo círculo outro pode ser traçado; de que não existe fim na natureza, mas que todo fim é um começo".
Tanto as palavras de Emerson quanto a nossa compreensão dos ciclos nos levam às perguntas que devem ser feita: Se os ciclos da natureza estão por toda parte, será que tudo - dos relacionamentos românticos e comerciais às relações mundiais, da luz de um nascimento às trevas do 11 de setembro de 2001 - faz parte de grandes ciclos que estamos apenas começando a identificar? Neste caso, será que podemos nos preparar para o futuro pelo reconhecimento do passado?
Se realmente existe, essa relação muda tudo a fomos levados a acreditar a respeito do mundo e de nós mesmos. Podemos muito bem descobrir, por exemplo, que coisas tão diversas como a frequência das nossas realizações e dos nossos fracassos, do sucesso dos nossos relacionamentos e da nossa carreira, e até mesmo a duração da nossa vida derivam de ciclos que estamos apenas começando a compreender. Com essa nova
compreensão, podemos descobrir também que não somos mais as vítimas de um destino misterioso a que atribuíamos muitas vezes a nossa experiência.
Mas, para explorar essa relação, temos que começar por reconhecer os padrões que nos cercam.
Do livro O Segro de 2012 - Gregg Braden - Cultrix
RHEBECKA SOUZA
Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.
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