RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

CORAGEM

" A todo momento você tem a coragem, força e inteligência necessárias para superar qualquer dificuldade ilusória. Mantenha-se sereno, física e mentalmente. Instale-se em seu centro de equilíbrio interior e, ali, comunique-se com o Pai. Ele lhe apontará o caminho."
Paramhansa Yogananda

segunda-feira, 22 de julho de 2013

NOSSA ENERGIA MUDA

" Á medida que nosso corpo responde ás mudanças energéticas, nosso padrão elétrico começa a mudar. Criamos cada vez mais atividade eletromagnética apenas por existirmos. Essa atividade permite que nossa consciência se torne mais e mais acessível a nós e, por causa disso, estamos nos tornando mais altamente conscientes das realidades sutis. Pelo menos, elas nos parecem sutis.
Além disso, como nosso campo eletromagnético muda e nosso padrão elétrico se altera, outro fenômeno surpreendente acontece. Finalmente, vamos receber conjuntos harmônicos que são semelhantes a intricados acordes musicais. Cada um de nós é uma combinação única de energia e luz. Energia e luz existem em diferentes frequências; são cores diferentes e, se pudéssemos ouvi-las, sons diferentes.
Á medida que evoluímos e as energias e eletromagnética dentro de nós respondem ás mudanças, nossa frequência harmônica também muda, tornando-se mais elevada, mais semelhante aos harmônicos de nossa fonte. Nossas vibrações harmônicas se tornam cada vez mais refinadas e, com isso, nossas percepções e habilidades em perceber o ambiente e a nós mesmos também se tornam mais desenvolvidas. Começamos a viver um mundo muito diferente daquele em que passamos a vida.
Em função da elevação de nossas vibrações, começamos a nos relacionar de maneira diferente com o mundo; tudo o que está acontecendo dentro de nós é comunicado sob a forma de energias sutis, através de toda a criação. E a criação responde. A realidade que percebemos começa a mudar, não apenas dentro de nós, mas também refletida ao nosso redor.

sábado, 20 de julho de 2013

O ASTRÁGALO

" Quem torce o tornozelo não pode mais, como Hefestos, o ferreiro dos deuses, dar grandes saltos. Ele quebrou seus dois astrágalos quando sua mãe o arremessou do céu para a terra, e a partir de então ele ficou coxo. Algo semelhante acontece com aqueles que dão saltos grandes demais e aterrissam com demasiada dureza sobre o chão dos fatos. A exigência é clara: permanecer no chão e escalar degrau a degrau, lenta e constantemente. Os grandes saltos estão vetados pelo destino.
Para as pessoas que estavam sempre saltando para diante, ficar coxo é uma dura terapia. Quando eles aprendem a abrir caminho avançando penosamente pelos vales da vida, o gesso que têm no pé parece uma bola de ferro. Mas ele pode tornar-se também a âncora que o mantém preso ao corpo e o impede de pular fora fisicamente e sair da raia. Justamente o corpo preso ao chão pode transformar-se na base ideal para saltos aéreos espirituais e vôos de altitude.
O astrágalo, que se encontra sobre a abóbada do pé, é a origem de nossa postura ereta, mas também da possibilidade de negá-la. O salto para o plano dos deuses somente pode ser bem-sucedido a partir daqui. Mas aqui são também vingados os passos em falso. Quando torcemos o pé, estamos sendo repreendidos severamente, na fratura nós temos um estalo.
A lição a ser aprendida resulta do acidente: os afetados precisam admitir que estão apoiados em falso, que aterrissam de forma muito pouco flexível quando saltam, que após seus altos vôos levam uma bronca da realidade ou seja, que o contato entre o mundo dos pensamentos e a realidade não é harmônico e trilha caminhos perigosos. Eles estão sendo desafiados a retirar seu corpo do duro confronto com a realidade, garantir melhor suas rotas de fuga e amortecer as aterrissagens, testar em pensamento os caminhos pouco claros e ousados antes de executá-los na materialidade,Os ferimentos por ela causados os forçam ao descanso e os levantam pelos pés. É preciso poupar o corpo e, nesse descanso externo, empenhar-se mais na mobilidade e nos saltos espirituais internos. O coxo Hefestos, impedido de progredir fisicamente, tornou-se um criativo inventor e conquistou assim o lugar no céu que antes lhe era negado" Rudiger Dahlke - A Doença Como Linguagem da Alma