RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

A CURA DO CORPO, DA MENTE E DA ALMA

EM SEU ASPECTO MORTAL, o homem é um ser trino. Ele anseia por se libertar de todas as formas de sofrimento. Suas necessidades são:
1. A cura das enfermidades físicas.
2. A cura das enfermidades mentais ou psicilógicas, como medo, raiva, maus hábitos, consciência de fracasso, falta de iniciativa e de confiança e assim por diante.
3. A cura das enfermidades espirituais, como indiferença, falta de determinação, dogmatismo e orgulho intelectual, ceticismo, contentar-se com o lado material da existência e ignorar as leis da vida e a divindade do homem.
É de primordial importância dar-se igual ênfase à prevenção e à cura de todos os três tipos de enfermidade.
A atenção da maioria das pessoas está fixa unicamente na cura da desarmonia corporal, por ser esta mais tangível e óbvia. Não percebem que as pertubações mentais - como preocupação, egoísmo, etc - e a cegueira espiritual quanto ao significado divino da vida são as causas reais de toda infelicidade humana.
Quando o homem houver destruido as bactérias mentais da intolerância, da raiva e do temor, e libertado a alma da ignorância, é improvável que sofra de doença física ou de carências mentais.
Paramahansa Yogananda - Livro Afirmações Científicas de Cura

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A SABEDORIA

" Ser sábio é conhecer com perfeição todos os aspectos da dualidade humana e aplicar esse domínio a todas as relações que estabelecemos com os outros. Portanto, é sábio aquele que sempre mostra o caminho a ser seguidos sem nunca o impor, e que jamais faz pelos outros o que eles mostram interesse em fazer por si mesmos.
Sábio também é aquele que sabe calar quando é preciso se contentar em escutar, e falar quando pode e deve se fazer ouvir. O verdadeiro sábio não é aquele que fala bem da sabedoria, mas aquele que faz falarem bem dele pela sabedoria de suas ações. De tudo que dissemos acima resulta que a verdadeira sabedoria sempre ouve mais do que fala, fala menos do que age, e nunca age sem ter antes refletido muito. Darmos prova de sabedoria não é queremos reformar o mal que cremos ver nos outros, mas nos conformarmos ao bem que estamos ceretos de perceber neles. A sabedoria tem por missão preservar a harmonia onde ela existe, e tudo fazer para que ela se faça onde não existe.
Empunhar a espada da sabedoria não é uma fácil tarefa, mesmo para o maior dos cavaleiros. É grande a tentação que ele tem de se acreditar sábio sob o pretexto de que traz consigo essa espada".
Trecho da revista O Rosacruz

terça-feira, 17 de abril de 2012

NÃO DEIXE A TRISTEZA ENTRAR

Não deixe que a tristeza se instale no seu coração. Ela sempre chega devagar, sorrateiramente, sem alarde, chega silenciosa, tão quieta que não notamos a sua chegada. Ás vezes entra por uma noticia desagradavel que ouvimos, outras vezes por uma lembrança de algum fato que nos desagradou, em outros momentos por uma palavra mal colocada por alguém. É assim que ela chega, devagar, sem querer.
Quando nos damos conta, ela já se instalou e em alguns casos passa a viver dentro de nós, fazendo do nosso coração e do nosso ser sua morada.
A tristeza não é uma boa companhia, por isso, melhor que prestemos atenção à sua chegada, para não deixar que ela entre. Coloquemos a alegria para recebê-la,e vejam como elas não tem afinidade, não haverá lugar para a tristeza. Ela logo se retirará e permanecerá apenas a alegria."
Gotas de Paz

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A IMPERMANÊNCIA

" A primeira Qualidade do Darma é a impermanência. O Buda ensinou que tudo é impermanente - flores, mesas, montanhas, regimes políticos, sensações, percepções, formações mentais e até mesmo a própria consciência. Não conseguimos encontrar nada que seja permanente. As flores murcham e apodrecem, mas saber disso não nos impede de gostar delas enquanto estão vivas. Se aprendermos a olhar para as flores com os olhos da impermanência, quando elas morrerem não sofreremos. A impermanência é mais do que uma simples idéia. Ela é uma prática que nos ajuda a ter contato com a realidade.
Quando estudamos a impermanência, temos que perguntar:" Será que existe alguma coisa nesse ensinamento que tenha a ver com minha vida cotidiana, com minhas dificuldades concretas, meu sofrimento?"
Quando encaramos a impermanência como uma mera filosofia, deixamos de seguie os ensinamentos do Buda. Cada vez que olhamos ou escutamos algo, o objeto de nossa percepção pode nos ensinar sobre a natureza da impermanência. Temos que continuar alimentando a compreensão da impermanência, ao longo de todos os nossos dias.
Quando contemplanos a impermanência, vemos que as coisas mudam porque suas causas e condições mudam. Quando contemplamos o não-eu, vemos que a existência de cada coisa só é possível devido à existência de tudo o mais. Assim sendo "tudo o mais" é a causa e a condição da existência de cada coisa. Tudo existe dentro de cada coisa.
Do ponto de vista do tempo, dizemos "impermanência", mas do ponto de vista do espaço dizemos "não-eu" As coisas não coninuam iguais durante dois momentos consecutivos, portanto não existe nada que possa ser considerado como um eu permanente. Antes de voçê entrar na sala onde está agora, voce era diferente tanto física quanto mentalmente. Ao contemplar a si mesmo, voce vê a impermanência. Não conseguimoes dizer: "Eu aceito a impermanência, mas o não-eu é muito difícil" Os dois são a mesma coisa.
A compreensão da impermanência nos proporciona confiança, paz e alegria. A impermanência não conduz obrigatoriamente ao sofrimento. Se a impermanência, a vida não existiria. Sem a impermanência a sua filha não cresceria e se tornaria uma linda mulher. Sem a impermanência, os regimes políticos opressivos nunca mudariam. Mas nós achamos que a impermanência nos faz sofrer. O Buda deu o exemplo do cachorro que foi atingido por uma pedra e ficou zangado com a pedra. Não é a impermanência que nos faz sofrer, mas sim o desejo de que as coisas sejam permanentes, quando na verdade não não.
Devemos aprender a apreciar o valor da impermanência. Se temos boa saúde e consciência da impermanência, vamos cuidade de nossa saúde. Ao saber que a pessoa que amamos é impermanente, daremos mais valor a ela. A impermanência nos ensina a respeitar e valorizar cada momento de nossa vida, bem como todas as coisas preciosas que estão ao nosso redor e dentro de nós. Quando praticamos a atenção plena à impermanência, sentimo-nos mais renovados e mais amorosos.
A contemplação pode ser uma forma de vida. Podemos praticar a respiração consciente para nos ajudar a entrar em contato com cada coisa e entender sua natureza impermanente. Essa prática impedirá as queixas de que tudo é impermanente e de que portanto nada vale a pena. A ipermanência é o que torna a transformação possível. Deveríamos aprender a dizer "Viva a impermanência" Graças a ela, podemos transformar o sofrimento em alegria.
Se cultivarmos a arte de viver consciente, quando as coias mudarem não teremos arrpendimentos. Poderemos sorrir, porque fomos capazes de apreciar cada momento de nossa vida e também de fazer os outros felizes. Quando estiver discutindo com alguém a quem ama, feche os olhos e visualize a si esmo daqui a trezentos. Quando abrir os olhos, vai querer abraçar a outra pessoa, sabendo como vocês dois são preciosos. O ensinamento da impermanência nos ajuda a apreciar de fato o que está aqui, sem apegos nem descaso".
Trecho dolivro A Essência do Ensinamentos de Buda - Thich Nhat Hanh - Ed. Rocco

terça-feira, 10 de abril de 2012

A JORNADA DA HUMANIDADE

" Esta é nossa jornada, a jornada da humanidade e, embora cheia de asperezas e gravetos de incompreensão e ignorância, mesmo assim é uma bela jornada na direção de uma reunião com o Deus de nosso coração. É, de fato, uma jornada para conhecermos a nós mesmos, pois é apenas de nós mesmos que podemos obter a verdadeira paz e a verdadeira alegria.
Se estamos infelizes, isso vem apenas de dentro de nós. Inversamente, se estamos alegres, isso também vem de dentro de nós. Que bem maior podemos fazer do que aprender os caminhos de Deus, aquele hálito de vida que inspira todos os momentos e que nos dá vida? Essa centelha de vida interior vem de nossa respiração e contém tudo de que necessitamos para termos uma vida plena. As necessidades calmas, quietas e doces da voz sutil que vem de dentro estão agora mais fortes do que nunca em nosso mundo.
A busca da humanidade continua a se definir e, entre muitas pessoas, há uma percepção de que existe muito mais na vida do que o nosso ambiente externo. A jornada para encontrar o crescimento interno começou e as grandes perguntas e suas respostas cabem a nós, buscadores.Movidos pela consciência, a voz de eu-mesmo, calmo e inabalável, permanecerá forte e impassível como nosso guia.
Com uma olhadela nessa beleza interna através da comunhão com o eu-mesmo, a escuridão vai se dissipar e uma luz maior vai ser divisada. Com esse esforço, voce vai encontrar outros com mentes afins que têm braços fortes em que se pode apoiar para ter suporte e orientação. Como quando as palavras "Conhece-te a ti mesmo" foram escritas pela primeira vez na antiga Grécia, as Escolas de Mistérios estão vivas e abertas como uma avenida para que possamos encontrar compreensão espiritual e mística.
Seus olhos são os olhos do observador e, à medida que voce realiza a sua jornada para dentro, é a alma humana que vai se tornar mais clara como algo que inspira admiração.
A mão do Arquiteto do tempo está ausente ali. A idade vai ser substituida pela sabedoria; as trevas serão substituidas pela compreensão. Em face à adversidade, palavras de inspiração vão cumprimentá-lo.
Somos buscadores, todos nós, e estamos agora no Potal do Templo guiados pela doce voz da consciência. Assim como os sábios de outrora, também estamos construindo um templo gradioso e belo para outros seguirem.
Que possamos andar de mãos dadas, com graça e com pensamentos amorosos, e apresentar ao mundo aquele eterno pedido que leva ao autodomínio "Conhece-te a ti mesmo"."
Trecho da revista O Rosacruz

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O SONS DO CORPO

Tudo na vida é impermanente. Vivenciei por estes dias essa possibilidade com o infarto sofrido por alguém da minha familia, foi um turbilhão de medos, espectativas que mais uma vez parei para refletir.
Sentada na UTI cardiológica, observando o monitor, fios, respiração difícil, o andar silencioso dos profissionais
em atendimento, fiquei pensando no "som" do universo que segundo tenho lido, o mundo foi criado a partir da vibração cósmica do OMe que essa vibração tudo permeia, inclusive nossos corpos vibram nessa diapasão, ou seja cada órgão do nosso corpo vibra de forma psíquica em harmonia com o universo.
O estudo dos centros psíquicos remonta as antigas sociedades secretas cujo acesso até poucas pessoas têem acesso, é sabido que os Êssenios curavam entoando determinados grupos vocálicos ou mantras nos órgaõs das pessoas que buscavam ajuda para cura dos males do corpo, equilibrando não só físico como a alma.
Cada órgão do corpo tem a sua vibração psíquica, que para alguns estão relacionadas aos chakras. A frequencia vibracional desses centros pode mudar o efeito de emoções internas ou externas. Quando há um desequilibrio na vibração, o corpo adoece.
Na era do primitivismo essa percepção era mais aguçada, o homem podia "ouvir" ultra sons, "pressentimentos" de cataclismos, chamados por instintos. Com a "evolução" fomos ficando como que separados: a mente, a emoção, o espírito, o corpo, cada um "falando" sua própria liguagem sem chegar a um equilíbrio.
Foi o que aconteceu ao meu familiar: o coração (contrapartida psíquica do timo) foi o limite para o que a mente queria, a emoção sentia (resultado de alimentação inadequada, afetando pâncreas, baço, fígado rins etc mais desejos, frustações, mágoas, expectativas) efetuando uma "parada" para que a compreensão de novos rumos se instale, sem a necessidade de trazer tanto sofrimento para o corpo e para os que estão a sua volta.
Saindo do hospital me deparo com o "som" do mundo: engarrafamento, carros buzinando, a pressa das pessoas para ir a lugar nenhum, e eu com meus "botões": De que forma as pessoas encontrarão tempo para "ouvir" o som dos seus corpos? eu tenho escutado.