RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

O SONS DO CORPO

Tudo na vida é impermanente. Vivenciei por estes dias essa possibilidade com o infarto sofrido por alguém da minha familia, foi um turbilhão de medos, espectativas que mais uma vez parei para refletir.
Sentada na UTI cardiológica, observando o monitor, fios, respiração difícil, o andar silencioso dos profissionais
em atendimento, fiquei pensando no "som" do universo que segundo tenho lido, o mundo foi criado a partir da vibração cósmica do OMe que essa vibração tudo permeia, inclusive nossos corpos vibram nessa diapasão, ou seja cada órgão do nosso corpo vibra de forma psíquica em harmonia com o universo.
O estudo dos centros psíquicos remonta as antigas sociedades secretas cujo acesso até poucas pessoas têem acesso, é sabido que os Êssenios curavam entoando determinados grupos vocálicos ou mantras nos órgaõs das pessoas que buscavam ajuda para cura dos males do corpo, equilibrando não só físico como a alma.
Cada órgão do corpo tem a sua vibração psíquica, que para alguns estão relacionadas aos chakras. A frequencia vibracional desses centros pode mudar o efeito de emoções internas ou externas. Quando há um desequilibrio na vibração, o corpo adoece.
Na era do primitivismo essa percepção era mais aguçada, o homem podia "ouvir" ultra sons, "pressentimentos" de cataclismos, chamados por instintos. Com a "evolução" fomos ficando como que separados: a mente, a emoção, o espírito, o corpo, cada um "falando" sua própria liguagem sem chegar a um equilíbrio.
Foi o que aconteceu ao meu familiar: o coração (contrapartida psíquica do timo) foi o limite para o que a mente queria, a emoção sentia (resultado de alimentação inadequada, afetando pâncreas, baço, fígado rins etc mais desejos, frustações, mágoas, expectativas) efetuando uma "parada" para que a compreensão de novos rumos se instale, sem a necessidade de trazer tanto sofrimento para o corpo e para os que estão a sua volta.
Saindo do hospital me deparo com o "som" do mundo: engarrafamento, carros buzinando, a pressa das pessoas para ir a lugar nenhum, e eu com meus "botões": De que forma as pessoas encontrarão tempo para "ouvir" o som dos seus corpos? eu tenho escutado.

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