RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


sábado, 27 de fevereiro de 2010

A DINAMICA DA DOR

(Texto extraido do livro Energética da Essência - Desenvolvendo a Capacidade de Amar e de Curar - John Pierrakos,M.D.)
A dor sinaliza a fragmentação da integridade do ser humano. Acontece quando o fluxo de energia é bloqueado dentro do organismo, e muitas vezes ocorre quando a pessoa corta a conexão entre o eu e a realidade externa. A energia vital flui em uma grande corrente. Quando a corrente flui sem impedimentos, produz a sensação e a experiência do prazer. A dor é produzida por rigidez, bloqueio ou contração que interrompe ou inibe o fluxo de energia. Quanto maior a contração, mais intensa a dor. Os seres humanos podem produzir dor em todas as dimensões de seu ser - a física, a emocional e a mental. Em cada uma das dimensões, o conflito entre o fluxo da corrente vital e seu bloqueio gera a percepção da dor.
A percepção é tanto objetiva quanto subjetiva. A intensidade e velocidade da dor no corpo físico podem ser medidas - a dor é um "fato" objetivo. Mas é a consciência que determina a intensidade com que o organismo sente a dor, se ela será suportada ou não ou se a sensação de dor vai continuar ou parar. Assim, a percepção da dor é também subjetiva. É uma sensação individual que se altera com outros sentimentos.
O que cria a rigidez e o bloqueio que produzem dor? Em grego, a palavra para dor é semelhante às palavras para patos e paixão. A dor é relacionada ao desejo. E o desejo excessivo gera, de fato, a dor, através de mecanismos específicos do corpo e da mente, porque a entidade humana deseja e teme o prazer. O desejo pelo prazer aceita e encoraja o fluxo da corrente vital; mas o medo do prazer cria a rigidez contra o fluxo da corrente, que produz a dor. A dor ocorre quando a entidade se coloca em estado de tensão.
Essa tensãoocorre nos domínios físico e psíquico do sistema humano. Assim, toda a dor tem dois elementos - o físico e o psicológico. O elemento físico ocorre no corpo e pode ser percebido clinicamente. É o produto de forças naturais, ou energia. O elemento psicológico contém os elementos emocionais e mentais da dor. Em suma, o elemento físico da dor é expresso através da dimensão da energia, enquanto o elemento psicológico é expresso através da dimensão da consciência. Vamos analisar mais adiante como a dor opera em cada uma dessas dimensões e o que é necessário para dissolver a dor em cada uma delas.
É mais fácil experimentar o elemento físico da dor. Sentado na cadeira tensione os ombros, o rosto, as mãos, o corpo inteiro. Tensione bastante e fique assim por alguns minutos. Tensionando e apertando todos os sistemas do organismo, você criou um estado generalizado de dor. A tensão bloqueia o fluxo daenergia e, assim, cria a dor. Geralmente, a criação de dor não é tão óbvia, mas muito mais sutil. A personalidade escolhe, inconscientemente, áreas do corpo, como o pescoço, os ombros ou a pélvis para bloquear o fluxo de nergia. Experimentamos essa sensação depois de um dia difícil, quando sentimos dor no pescoço, nos ombros ou nas costas. Enrijecemos inconscientemente essas áreas, somatizando as tensões emocionais que sentimos.
Apesar de, em seu estado natural, o ser humano busca o prazer e evitar a dor, devemos lembrar que a dor tem uma função muito importante. Sinaliza que algo está errado no organismo, porque o estado natural do organismo é permitir que a energia flua sem obstruções. A dor sinaliza que a energia não está fluindo livremente. Indica doença - que alguma parte ou partes do organismo estão fora de harmonia com a ordem natural. Essa desarmonia é quase sempre reconhecida por aqueles que experimentam a dor. Buscam alívio ou cura através de drogas, de um médico, de um psiquiatra, da prece, de um curandeiro ou de qualquer outra forma de cura em que confiem. A pessoa pode tentar aliviar a dor lidando com seus sintomas ou suas causas, mas sempre se faz um esforço para acabar com ela.
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