RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


domingo, 26 de outubro de 2014

PRANA

"O prana está todos os fenômenos do mundo exterior da matéria, assim como também nutre a vida no mundo oculto espiritual, mental, astral e etéreo. Essas três manifestações energéticas emanadas pelo Sol, que é o centro principal da vida na Terra, conhecidos no oriente por "fohat", Kundalini" e "prana", jamis se transformam noutras formas de energias, pois tais elementos são tipos específicos, à parte, que atendem exclusivamente às necessidades e funções que mencionamos.
Aliás, prana é palavra de origem sânscrita e traduzida textualmente, quer dizer "sopro de vida", ou energia vital. Para os orientais e principalmente entre os hindus ela possui significação mais ampla, sendo considerada a manifestação centrífuga de um dos poderes cósmicos de Deus. Para a escolástica hindu só há uma vida, o prana, tido como a própria vida do Logos.
Prana é a vida manifestada em cada plano de atividade do espírito eterno; é o sopro vital de cada coisa e cada ser. Na matéria ele é a energia que edifica e coordena as moléculas físicas, ajustando-as de modo a comporem as formas em todos os reinos, como o mineral, o vegetal, o animal e o hominal.
Sem prana, sopro indispensável, não haveria coesão molecular nem a consequente formação de um um todo definido, pois é ele que congrega todas as células independentes e as interliga em íntima relação sustentando as formas. A coesão celular formada pelo prana assegura a existência de uma consciência vital instintiva, garantindo uma unidade sensível e dominante, que atua em todos os demais planos internos da Vida.
O espírito, ao "baixar" do seu mundo espiritual para formar sua individualidade consciente no mundo material, submete-se a um processo gradativo ou inerente a cada plano da vida, sendo um fenômeno uniforme em todo o Universo. No mineral, essa "consciência" em formação permanece estática e adormecida, mas depois evolui para a irritabilidade de "consciência" do vegetal ainda em "sonho"; em seguida, vivendo novos estágios de adaptações, ela alcança o estado de consciência instintiva animal; e, finalmente, atinge o raciocínio glorioso do homem. Entretanto, em todo esse modelamento progressivo e demorado, o prana, energia vital, é o fio dadivoso que une as contas de imenso colar de moléculas para plasmar as múltiplas formas de vida.
Recorrendo a rude exemplo, diríamos que assim como o cimento une os tijolos de um edifício, o prana é a liga, o elo vital, ou o elemento oculto, que associa os átomos, as moléculas e as células para compor o Universo".
Ramatís

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