RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

ABRA MÃO, SOLTE, LIBERTE

" Imagine-se numa bela faixa de areia de praia. A areia está quente e macia ao toque de sua mão. Pegue um punhado de areia e aperte com força. Perceba o que acontece. Ela começa a escorrer por entre os seus dedos fechados. Quanto mais você tenta segurá-la mais rápido ela escorre por entre seus dedos, até que voce fica segurando apenas uma pequena parte daquilo que voce tinha no início. Depois, pegue mais um punhado de areia, mas, em vez de fechar o punho com força, deixe a mão aberta e perceba como os grãos de areia na mão por muito mais tempo, com menos esforço, menos gasto de energia do que se voce tentasse possuí-los e mante-los prisioneiros em seu próprio punho.
Mas será que qualquer dessas formas de reagir à areia mudou seu sentimento em relação a ela ou mudou a areia? Obviamente não. Voce ainda sente que vale a pena tê-la, que vale a pena senti-la. Ela ainda é tão bonita e ainda é muito bom sentar ali e apreciar a paz e a maciez da areia. E o que é melhor, ela vai continuar ali permitindo que voce a aprecie, dia após dia, pelos tempos futuros.
A VIDA E O AMOR
A vida e o amor são bem parecidos com aqueles grãos de areia. Queremos possuir para sempre os sentimentos que o amor desperta dentro de nós. Queremos nos agarrar e recuperar aqueles momentos das primeiras emoções... os sentimentos de felicidade, alegria e plenitude, tentando nos agarrar ao ser amado depois que ele ou ela mudaram de maneiras que nos recusamos a aceitar. Para aquele ser amado, transferimos os sentimentos que são na verdade nossos, e que sentimos inicialmente porque aquela determinada pessoa nos colocou em contato com o nossolado mais amável e mais bonito.
Muitas vezes é possível recuperar esses sentimentos mais uma vez, e deveríamos fazer todos os esforços nesse sentido de uma forma honesta para aprender com os problemas e construir um relacionamento mais profundo, mais amoroso do que o anterior.
Mas existem momentos em que apenas um dos parceiros está disposto a se esforçar para fazer com que isso aconteça, a explorar todas as alternativas possíveis para fazer com que o relacionamento funcione..., talvez até bem depois do momento em que um "até logo" fosse mais apropriado.
Abrir mão significa olhar para nós mesmos honestamente, aprendendo a amar os outros como eles são, permitindo a eles a liberdade de serem eles mesmos, embora isso possa ser diferente daquilo que gostaríamos que eles fossem. É ter coragem de dizer "Eu mudei, eu cresci, estou fazendo o melhor que posso, embora nem sempre esteja corre. Estou lhe oferecendo minha mão. Acompanhe-me em meu crescimento, venha ser meu companheiro.
Mas tudo bem se voce não quiser vir comigo. Eu o amarei, aceitarei e respeitarei de qualquer forma, porque assim manterei minha integridade e o apoiarei na sua integridade". Afinal de contas, cada um de nós tem seu próprio caminho a trilhar, junto ou separadamente, mas ainda podemos aceitar e amar a outra pessoa pelo fato de ela partilhar sua vida conosco e nos oferecer o que tem de melhor."
Texto da revista O Rosacruz

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