RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

ESPERANDO O OUTONO

O outono pelo calendário iniciou em 21 de março mas pela lei da natureza ainda não aconteceu é o que percebo morando nesta cidade. Sinto sua chegada quando na madrugada sinto uma aragem, fazendo com que busque o aconchego das cobertas desejando ficar um pouco mais na cama, esperando o dia nascer. Meu corpo começa a dar os sinais que é preciso diminuir o ritmo para a chegada do inverno, sinto cada vez mais minha natureza "cíclica", gosto de me sentir assim permitindo o desapego, o deixar fluir conforme a mudança das estações.
Os dias tem estado muito quentes e mesmo com alguns momentos de chuva, percebo que a natureza ainda não se aquietou.
Na Medicina Chinesa o outono está relacionado aos órgãos dos pulmões e intestino grosso e as emoções associadas a eles são a tristeza e pesar.
"A energia da função do pulmão nasce a partir da energia da função do fígado no estômago começando ás 4 horas. No estômago a energia do pulmão se mistura com os sucos digestivos, e então se divide em duas. O fluxo menor é enviado para a superfície externa do intestino grosso. O fluxo maior passa pelo diafragma e daí vai para a área do plumão. Esse fluxo maior de nergia circula pelos pulmões e converge na traquéia. De lá, ele flui até a projeção externa da omoplata (conhecida como acrômio). Do acrômio, ele vai até o ponto onde a parte frontal do ombro se articula com o braço, e daí se desloca ao longo da face externa do braço, depois de passar pela axila.
Depois de fluir ao longo da face do braço, o fluxo do pulmão se dirige para a face anterior do cotovelo. Daí, ele prossegue até um ponto acerca de treze centímetros do pulso, onde a energia novamente se separa em dois fluxos distintos. O fluxo menor se desloca até a face interna da unha do polegar, onde se circula pela unha antes de envolver o polegar. O fluxo maior vai até a borda interna da unha do indicador, onde se transforma en Energia da Função do Intestino Grosso.
A Energia da Funçao do Pulmão completa seu padrão circulatório em duas horas. Seu período de pico de energia é entre as 4 e 6 horas. Ás 6 horas, a Energia da Função do Pulmão se torna Energia da Função do Intestino Grosso.
A Energia da Função do Intestino Grosso começa no dedo indicador e sobre pela face posterior do braço. Ela flui ao longo da parte anterior do ombro e em seguida passa pela primeira vértebra torácica, localizada na parte superior das costas. Nesse ponto, as energias dos fluxos direito e esquerdo(lembre, eles são imagens reflexas um do outro, em cada lado do corpo) se encontram e se misturam por alguns instantes.
Depois do seu rápido encontro com o fluxo direito, o fluxo esquerdo contorna o lado direito do pescoço e desce para o lado direito do tórax. Emergindo para cima, vai dar no peito direito, onde ele se divide um duas partes.
Uma parte circula pelo pulmão direito e em seguida desce até o diafragma, num ponto muito próximo do umbigo. Ali, a energia descreve um semicírculo antes de dispersar-se pela região externa do intestino grosso.
A segunda parte sai do tórax direito e sobe, pelo lado direito da garganta, até a gengiva inferior direita. Continuando, ela contorna o lado direito do rosto, antes de passar entre o nariz e lábio superior. Daí, ela se desloca para a esquerda até o osso malar esquerdo, onde se torna Energia da Função do Estômago.
Da parte superior da coluna, o fluxo direito realiza um percurso idêntico ao longo do lado oposoto do corpo. Tanto o fluxo direito omo o esquerdo do intestino grosso levam duas hora para completar seu trajeto. Seu período de pico ocorre entre as 6 e as 8 horas"
(Texto do livro O Toque de Cura - Alice Burmeister e Tom Monte).
Esse são os movimentos do nosso corpo fluindo harmonicamente é só prestar atenção e ouvi-los.

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