RHEBECKA SOUZA

Somos seres com alma de borboleta, plena de beleza e harmonia, habitando num corpo onde as emoções e desejos, numa espécie de casulo nos aprisionam nos corpos físico, emocional, mental e espiritual, até que a compreensão e a consciência nos eleve ao que somos verdadeiramente, seres de luz.


domingo, 9 de maio de 2010

SOLIDÃO DO EREMITA

Tantos anos de terapia, grupos de auto conhecimento mesmo assim me surpreendo o quanto nosso corpo tem histórias para contar. Histórias de dores, angústias, alegrias que precisam vir a tona para serem compreendidas e transmutadas em amor e compreensão.
Vivenciei essa possibilidade, precisamente no final de semana anterior precisamente no final de semana anterior a este. Participei de curso sobre os Hologramas(permitem a leitura do ser através da escolha cromática - voltarei ao assunto em outra oportunidade, estou estudando), foram dois dias de meditação, estudo, escolha de telas cromáticas por cada participante para leitura e compreensão no final do curso.
Tudo se realizou num lugar tranquilo, natureza, pássaros, em alguns momentos comecei a "sentir" uma angústia no plexo, não comentei com ninguém aguardando o momento onde iria "escutá-la".
No momento em que sai do curso até chegar em casa, a voz começou a flhar, fui ficando rouca até que parou de vez. Não havia dor, só a angústia que começou ampliar, era chegada a hora de aquietar e esperar. Numa das meditação durante a semana "vi" carta do tarô o Eremita (não sou taróloga, li sobre os aequétipo através do olhar de Jung), que significa o Buscador que não é um solitário, porque está buscando na integração com o mundo, o equilíbrio do Todo.
A angústia começou a tomar forma de imagens antigas da minha infância, tinha pavor de ficar rouca e nunca
mais poder falar, haja visto  ter sido uma criança que gostava de muito perguntar e nem sempre recebia resposta e achava que Deus também não tinha tempo, por que segundo o que aprendia nas aulas de catecismo, Deus estava mais para vigiar o que eu fazia de errado. Depois de adulta quando ficava rouca procurava logo por pastilhas, remédios o medo sendo revivido no inconsciente.
Enquanto me dava conta dessas imagens, emocionada comecei a refletir e a me perguntar "Quando foi que Deus não me ouviu? e os momentos vividos quem me trouxe amparo através das ajudas recebidas? A angústia começou a diminuir, adormeci e no dia ainda rouca fiquei em casa, como remédio usei oléo de pinheiro Silvestre, uma gôta diluida em 500ml de água que fui bebendo aos poucos, até que no meio da tarde a voz voltou completamente. Estava curada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário